quinta-feira, 29 de maio de 2014

RONCO E APNÉIA OBSTRUTUIVA DO SONO

O ronco até pouco tempo atrás era tratado como uma questão meramente social. Atualmente muitos profissionais de saúde têm se preocupado com suas conseqüências para a saúde. Principalmente quando associado a outras alterações do sono, como a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS).
 
A SAOS consiste na parada ou diminuição significativa da respiração durante o sono por colapso da faringe. Isso ocorre quando, apesar de existir esforço respiratório, não há passagem de ar. Os episódios de alteração respiratória ocorrem de 5 a mais vezes por hora e atingem em média 35% dos roncadores habituais. Em casos mais graves podem levar a óbito.

Sintomas associados:
  • Ronco;
  • Boca ressecada;
  • Engasgos;
  • Sufocamento;
  • Tosse;
  • Agitação durante o sono;
  • Acordar várias vezes durante a noite;
  • Cansaço;
  • Sonolência diurna;
  • Diminuição da concentração;
  • Problemas psicológicos;
  • Ansiedade;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Diminuição da memória;
  • Diminuição da libido;
  • Impotência;
Alguns especialistas a associam a pouco rendimento no trabalho e nos estudos e até acidentes de trânsito. A SAOS pode também estar associada à Respiração Oral.
 
Os profissionais envolvidos em seu tratamento são o dentista, o médico e o fonoaudiólogo, entre outros.
 
Nunca é cedo demais para prevenir nem tarde demais para tratar a SAOS. Procure um profissional para uma avaliação.

Fonte:http://www.reginanicolosi.com.br/falar.asp
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segunda-feira, 26 de maio de 2014

O problema do "pobrema"

   Algumas pessoas encontram dificuldades em pronunciar palavras com sílabas complexas tais como: problema, cliente, atleta, para citar alguns exemplos.
 
   Mas, porque elas apresentam essa dificuldade? O que acontece com elas para que não consigam pronunciar adequadamente todos os sons da fala?
 
   Existe "remédio" para isso?

   No geral, o que acontece é uma inabilidade da língua de fazer todos os movimentos corretos para a produção dos sons. Em alguns poucos casos, uma doença de origem neurológica ou de origem dentária (por exemplo, falta de dentes ou próteses mal adaptadas) vai interferir na produção dos sons da fala.
 
   O primeiro passo é sempre passar por uma avaliação fonoaudiológica, para identificar as causas destas alterações e também para se traçar um plano de tratamento.
 
   As pessoas tendem a achar que o fonoaudiólogo trabalha apenas com crianças ou então, que está "muito velho para aprender a falar direito", e acabam evitando esse profissional.
 
   Na verdade é um tratamento relativamente simples e se bem direcionado, não é muito demorado.
 
   Vale a pena lembrar que quem fala corretamente e pronuncia adequadamente todos os sons da língua portuguesa passa mais credibidade, demonstra um nível maior de autoestima e mais segurança/confiança nos seus argumentos.
 
   Credibilidade, autoestima elevada e segurança/confiança são ferramentas importantes para um bom relacionamento interpessoal, profissional e social, aspectos essenciais para uma ascensão profissional e por conseqüência uma melhora na qualidade de vida.

Fonte:www.fonoluiza.com.br
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Professor com problemas de voz

   Por ano, os professores da educação básica do país faltam cinco dias às aulas, apenas por causa de problemas na voz. Nas demais profissões, a média de ausência não chega a um dia.

   A conclusão está em um levantamento nacional, com 3.265 pessoas, feito pelo Centro de Estudos da Voz, pelo Sinpro-SP (sindicato dos professores da rede particular) e pela Universidade de Utah (EUA). Os dados consideram a rede pública e a privada. Também foram ouvidos profissionais fora do magistério.
 

  Segundo as autoras da pesquisa, apesar de a docência naturalmente exigir mais da voz do que a maioria das atividades, a diferença está muito acentuada e poderia diminuir, com medidas tanto dos professores quanto dos colégios.

  “Não dá mais para adiar ações, tanto por parte da rede privada quanto dos governos”, diz a coordenadora do estudo, Mara Behlau. Segundo ela, é a primeira pesquisa nacional quantitativa sobre o tema.

   Entre as medidas, Behlau sugere a aquisição de microfones para os professores e melhorias acústicas das salas de aula.

   “O gasto com contratações deve superar o de adequações física das escolas. Sem contar a frustração do professor de não conseguir exercer sua profissão”, afirma.

Sem voz
   Com apenas quatro anos no magistério, Daniela Faustino de Oliveira, 23, diz já sentir desgaste. “Vivo sem voz ao final do dia. As salas são numerosas e não têm boa ventilação. Por isso, as janelas ficam abertas, o que aumenta o barulho. É difícil competir”, afirma Daniela, que leciona em escola particular da zona leste de São Paulo.

   Algumas vezes, ela diz que muda a programação da aula porque está sem voz. Em vez de explicar oralmente, passa todo o conteúdo na lousa e só tira algumas dúvidas.

   “A situação em que o professor precisa mudar sua aula apareceu muito nas entrevistas”, afirma a fonoaudióloga Fabiana Zambon, uma das autoras do levantamento. “É comum a aula ser trocada por vídeo ou seminário. Ou seja, mesmo que não falte, ele perde rendimento”, diz.

   Zambon diz que uma das dificuldades é que os professores têm pouco conhecimento para diminuir o problema. Algumas das sugestões são beber água durante as aulas e não falar escrevendo na lousa (o volume precisa ser mais alto, e o pó do giz vai para a garganta).

   Os problemas mais citados pelos professores na pesquisa foram garganta seca (45% disseram ter), rouquidão (41,2%) e cansaço vocal (36,9%). No restante da população, os porcentagens foram 21,4%, 14,8% e 11,7%, respectivamente.

Fonte: Fábio Takashi - Folha de S.Paulo
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