segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ditúrbios Vocais e Disfonia

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Retirado do site www.clubedafala.com.br


Existem relações entre a saúde vocal, os distúrbios da voz (disfonias) e as condições de trabalho. Uma disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma série de alterações: esforço à emissão da voz:

§  dificuldade em manter a voz

§  cansaço ao falar

§  variações na frequência habitual

§  rouquidão

§  falta de volume e projeção

§  perda da eficiência vocal

§  pouca resistência ao falar
A disfonia é, na verdade, apenas um sintoma presente em vários e diferentes distúrbios, ora se manifestando como sintoma secundário, ora como principal.
O indivíduo que padece de um distúrbio vocal sofre limitações de ordens física, emocional e profissional.


Tipos de lesões

Os principais tipos de lesões orgânicas resultantes das disfonias funcionais são: nódulos, pólipos e edemas das pregas vocais.
Estas três alterações da mucosa da prega vocal têm como característica comum, o fato de representarem uma resposta inflamatória da túnica mucosa a agentes agressivos, quer sejam de natureza externa, quer sejam decorrentes do próprio comportamento vocal.

Nódulos

§  Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas triangulares), personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal inadequado (uso excessivo e abusivo da voz).

§  O tratamento dos nódulos é fonoterápico. A indicação cirúrgica, todavia, pode ser feita quando os mesmos apresentam característica esbranquiçada, dura e fibrosada, ou ainda quando existe dúvida diagnóstica.

Pólipos

§  Os pólipos são inflamações decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lâmina própria da laringe, de aparência vascularizada.

§  O tratamento é cirúrgico. A voz típica é rouca.

§  As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infecções agudas, etc.

Edemas das pregas (cordas) vocais

§  Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente são localizados e agudos.

§  O tratamento é medicamentoso ou através de repouso vocal.

§  Os edemas generalizados e bilaterais representam a laringite crônica, denominada Edema de Reinke.

§  É encontrado em pessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o tabagismo (fumo) e o elitismo, sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e abusivo da voz.

§  Quando discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia, assegurando-se a eliminação de seu fator causal; quando volumosos, necessitam de remoção cirúrgica, seguida de reabilitação fonoaudiológica.

Infecções

§  Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função respiratória, produzindo modificações na voz.

§  O efeito primário das infecções das vias aéreas superiores têm efeito direto sobre a faringe e a laringe, podendo provocar irritação e edema das pregas vocais. Estes processos infecciosos podem gerar atividades danosas, como o pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar traumatismos nas pregas vocais.

§  Há também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar transtornos na emissão da voz.

Laringite crônica

§  O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominado laringite crônica.

§  Os sintomas são: rouquidão e tosse, com sensação de corpo estranho na garganta, aumento de secreção, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.

§  O tratamento envolve a eliminação dos fatores que provocam a irritação da laringe (exposição a produtos químicos e tóxicos, nível elevado de ruídos, maus hábitos alimentares, refluxo alimentar devido a gorduras, pigarro crônico, etc.), além da promoção de hábitos que melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da voz.

Fonte: clubedafala.com.br

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O que é um Implante Coclear?

Retirado do site www.otocentro.com.br


O Implante Coclear (IC) é uma prótese implantada cirurgicamente dentro da cóclea (orelha interna) de pessoas portadores de perda auditiva de grau severo a profundo, ou seja por aqueles que não se beneficiam com o uso de aparelhos auditivos convencionais.



A função do IC é transformar os sons (fala e sons ambientais) em estímulos nervosos, estimulando as fibras do nervo auditivo, ou seja, substituindo a função da cóclea, especificamente as células ciliadas, tornando possível ouvi-los.

O IC possui duas partes:
http://otocentro.com.br/navegacao/images/icon_dot.gifUnidade Externa (processador de fala)
http://otocentro.com.br/navegacao/images/icon_dot.gifUnidade Interna (receptor/estimulador)
Existem dois tipos de unidade externa, a de bolso e a retroauricular.

As partes que compõem a unidade externa são:

1- Microfone
2- Processador da Fala - Retroauricular
3- Compartimento de Baterias (pilhas)
4- Antena Externa
A Unidade Interna é formada por:
1- Antena Interna
2- Receptor/Estimulador
3- Eletrodo Terra
4- Feixe de Eletrodos
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