quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Doença de Alzheimer (DA) e disfagia

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, de caráter lento e progressivo, que acomete inicialmente a memória e progride para outros domínios cognitivos. À medida que a DA evolui, os pacientes tornam-se cada vez mais dependentes. Iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação se torna inviabilizada e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral.
As alterações na deglutição dos pacientes com DA iniciam-se com queixa de engasgos durante a ingestão de alimentos, principalmente líquidos. Com a progressão da doença o paciente pode ter dificuldades com outras com outras consistências, o que leva ao comprometimento da condição nutricional.
 
Há relatos de dificuldades de gerenciamento da deglutição nas fases iniciais, porém os problemas mais expressivos apresentam-se nas fases moderada e grave da DA, o que leva ao comprometimento da condição nutricional.
 
Fase inicial:
Não se observa queixas específicas de alteração da deglutição. Há relatos de mudanças de hábitos alimentares.
 
Fase moderada:
É caracterizada por mudanças significativas nas habilidades cognitivas, que impactam na autoalimentação e deglutição. Alterações da memória podem levar o indivíduo a esquecer o que comeu, quando comeu e qual o horário da próxima refeição.
 
Dificuldades perceptuais e espaciais resultam em dificuldade para localizar louça e talheres e reconhecer comida e utensílios.
 
Apraxia de membros e apraxia oral podem levar à dificuldades na utilização de talheres e realização de ações voluntárias como abrir a boca e manipular o alimento na cavidade oral.
 
Alterações da linguagem podem levar à dificuldade em expressar as preferências alimentares e compreender instruções dadas durante as refeições.
 
Nesta fase é importante identificar a segurança da deglutição e gerenciar a capacidade de manutenção da dieta via oral. A cognição é um fator importante para considerar se o paciente terá condições de aprender a estratégias que minimizem os riscos.
 
Os familiares/cuidadores devem ser orientados e treinados quanto a melhor consistência de dieta a ser oferecida, o utensílio utilizado para oferta dos alimentos, o volume oferecido, manobras ou posturas utilizadas para a deglutição (a depender da condição cognitiva) e o ritmo de oferta dos alimentos.
 
É importante que todos estejam familiarizados com o processo de evolução da doença para que futuramente tenham condições e oportunidade de participar das decisões.
 
Fase grave:
Nesta fase, a quantidade de alimento ingerido pode ser insuficiente. O tempo de refeição aumenta de forma significativa. A indicação de uma via alternativa de alimentação pode ser necessária (quando a via oral ocorrer de forma insuficiente ou quando a mesma representar risco para aspiração). Esta indicação deve ser criteriosa e depende da decisão conjunta da equipe multiprofissional e familiares/cuidadores.
 
Algumas orientações e condutas podem permitir ao paciente disfágico uma alimentação via oral mais segura.
 
Estas orientações estão relacionadas à:
1- Consistência dos alimentos:
A consistência dos alimentos é modificada, ao longo do curso da doença, se necessário.
 
A umidificação dos alimentos é indicada para a maioria dos pacientes. Em geral, a dieta de menor risco é a consistência pastosa homogênea (consistência de creme).
 
O importante é a garantia de um desempenho seguro (sem a entrada de saliva/ alimentos/líquidos no pulmão) durante todas as refeições.
 
2-Uso de espessantes alimentares:
São produtos industrializados que modificam instantaneamente a textura e consistência dos alimentos, não alterando o sabor.
 
São bastante utilizados para espessamento de líquidos, pois tendem a ser a consistência mais difícil por exigir adequado controle oral, agilidade e coordenação da musculatura envolvida na deglutição.
 
3- Posicionamento durante a alimentação:
Uma posição correta durante a alimentação dificulta a entrada dos alimentos nos pulmões, deixando a alimentação mais segura.
 
Durante as refeições é importante que o paciente permaneça sentado, com o tronco reto e a cabeça erguida. Caso não seja possível, tente manter o tronco o mais reto que puder ou pelo menos a 45º (figura abaixo). Use como apoio, travesseiros, almofadas, rolos de toalhas ou lençóis.
 
 
4- Ambiente:
O ambiente onde o paciente será alimentado deverá ser calmo, oferecer o mínimo de distratores assim como televisores e rádios deverão ser desligados. Conversas paralelas deverão ser evitadas.
 
5- Higiene oral:
Pacientes com precário estado de conservação dentária estão mais propensos a broncopneumonias.
 
Para manutenção adequada da higiene oral e para retirada da placa bacteriana é necessária a ação mecânica de escovação dos dentes.
 
O uso de uma pasta que tenha boa ação bactericida é indicada quando ainda o paciente tem condições de fazer “bochecho”.
 
Caso esteja em uma fase que já não consegue bochechar, sugere-se a utilização da própria escova e de um antisséptico a base de clorexidina a 0,12% sem álcool, não sendo necessário o enxágue.
 
6- Via alternativa de alimentação:
A nutrição enteral é indicada a pacientes que possuem risco para aspiração ou para aqueles com ingestão alimentar insuficiente por via oral.

Cabe à equipe médica optar pela sonda naso-enteral (SNE) ou gastrostomia (GTT). A sonda naso enteral é um tubo flexível inserido no nariz. Recomenda-se que seja usada no máximo por um mês, mas na prática clínica isso não acontece. Para pacientes sem condições de manutenção de via oral exclusiva (se alimentar somente por boca), a gastrostomia é indicada. É um procedimento simples e realizado por via endoscópica.

Sinais de alerta

1- Tosse ou engasgo com alimento ou saliva;
2- Pneumonias de repetição;
3- Refluxo gastro-esofágico;
4- Febre sem causa aparente;
5- Sensação de bolo na garganta;
6- Recusa alimentar;
7- Sonolência durante as refeições;
8- Presença de sinais clínicos de aspiração: dispnéia (falta de ar), voz molhada (som borbulhante)

A constatação desses sinais de alerta, isoladamente ou em conjunto, são essenciais para definição da conduta em relação à manutenção da dieta VO (por boca).
Em caso de dúvida, peça orientação para um profissional especializado.

Fonte:http://leandrafono.blogspot.com.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O que é disfagia??

   Disfagia pode ser definida como dificuldade de deglutição. Caracteriza-se por um sintoma comum em diversas doenças. Por exemplo:
    1. Pessoas com problemas no desenvolvimento;
2. Acidente vascular cerebral (AVC);
3. Doenças neuromusculares progressivas;
4. Desordens musculares;
5. Desordens endócrinas;
6. Doenças de Alzheimer em estágio final;
7. Câncer de cabeça e pescoço.
 
Fique antenado aos sinais e sintomas da Disfagia:
ü Sialorréia –saliva/alimento/fluidos;
ü Reflexos orais anormais – exemplo: reflexo de mordida, abertura de boca, protrusão de língua, sucção;
ü Acúmulo de alimento na cavidade oral;
ü Dificuldade na mastigação e na colocação do alimento na parte posterior da base da língua;
ü Cuspir ou expelir o alimento durante as refeições;
ü Regurgitação nasal – o alimento sai pelo nariz;
ü Fadiga durante as refeições;
ü Tosse (antes, durante ou depois da deglutição);
ü Voz molhada depois da deglutição;
ü Dificuldades em deglutir remédios e certos tipos de alimentos;
ü Medo de deglutir;
ü Odinofagia – dor ao deglutir;
ü Engasgos;
ü Manutenção do alimento por muito tempo na boca;
ü Perda de peso.

Lidando com a Disfagia...

 
Alguns aspectos importantes devem ser considerados quando lidamos com as dificuldades na deglutição. Esses aspectos envolvem modificações na dieta, estratégias de alimentação e postura. O fonoaudiólogo está diretamente envolvido no diagnóstico e tratamento de pacientes com disfagia, sendo responsável pela reeducação das estruturas orais e laríngeas. Na prática diária da fonoterapia encontra-se pessoas com distúrbios no desenvolvimento global associados principalmente a hipotonia dos órgãos necessários para alimentação adequada (problemas na boca e esôfago). Trabalha-se com o distúrbio de deglutição, fazendo com que a pessoa volte a engolir o alimento sem perigos de que ele caia no pulmão, afastando a possibilidade de uma pneumonia aspirativa, que pode levar a sérios problemas de saúde, inclusive o óbito.
 

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Câncer de cabeça e pescoço

A Fonoaudiologia teve nos últimos anos sua área de atuação expandida para setores até então pouco explorados. Um destes setores é o de atendimento a pacientes portadores de Câncer de Cabeça e Pescoço.
 
O câncer de cabeça e pescoço provoca alterações fonoaudiológicas com impacto na deglutição, voz, articulação e mastigação e os tipos de cirurgias que podem apresentar tais alterações podem ser as ressecções em cavidade oral e orofaringe (ressecção de lábios, de soalho de boca, mandíbula e língua) e laringe (laringectomias parciais e subtotais e laringectomias totais e faringolaringectomias).
 
 
A atuação fonoaudiológica ocorre em três etapas distintas do tratamento:
 
A primeira etapa refere-se ao atendimento pré-operatório, quando o fonoaudiólogo fornece ao paciente e seus familiares informações sobre as dificuldades de fala, voz e alimentação que podem decorrer do tratamento e sobre o processo de reabilitação fonoaudiológica propriamente dito. É nesse momento que o vínculo terapêutico fonoaudiólogo/paciente se inicia e, por isso, sua importância.
 
A segunda etapa ocorre no pós-operatório. O fonoaudiólogo obtém informações sobre a cirurgia. Reforçando as informações fornecidas no período pré-cirúrgico, tranqüilizando o paciente quanto às dificuldades daquele momento, chamando a atenção para os aspectos que são provisórios e reforçando a ajuda que poderemos dar a ele para as mudanças definitivas.
 
A terceira etapa da atuação fonoaudiológica é composto pela reabilitação fonoaudiológica (avaliação e fonoterapia) e geralmente inicia após a alta hospitalar com o encaminhamento médico.
 
O principal objetivo da fonoterapia em câncer de cabeça e pescoço é a reabilitação da deglutição e da comunicação, para tanto, é realizado a avaliação fonoaudiológica para identificar o que está alterado, definindo o diagnóstico fonoaudiológico e a conduta terapêutica mais adequada. São observadas as condições da motricidade oral, voz (se presente), deglutição, articulação, presença de SNE (sonda naso-enteral) e presença de traqueostomia provisória ou definitiva.
 
A integração do fonoaudiólogo com a equipe interdisciplinar é essencial para que o indivíduo tenha as melhores possibilidades de adaptação após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. É importante buscar uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos.

Fonte: www.falemelhor.com.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

RESPIRAÇÃO: UM INSTRUMENTO PARA SEU BEM ESTAR

   Respirar é uma de nossas funções fisiológicas mais importantes, já que a primeira coisa que fizemos ao nascer foi uma inspiração e a última coisa que vamos fazer nesta vida é uma expiração. “As pessoas nascem respirando com eficiência, para se avaliar o que significa isso, basta observar um bebê: a barriguinha sobe quando ele inspira e baixa quando expira”.
 
   Problemas respiratórios e respirações mal realizadas levam pouca quantidade de oxigênio às células e, conseqüentemente, aumentam a quantidade de radicais livres dentro delas, “isto provoca uma aceleração no envelhecimento celular”, uma respiração bem realizada traz inúmeros benefícios, além de ser capaz de retardar processo de envelhecimento. A ausência de uma respiração normal pelo nariz pode acarretar uma série de distúrbios no desenvolvimento físico e psicológico.
 
   CURIOSIDADE
   Você sabia que o cérebro humano corresponde a 2% do peso do corpo humano.
Assim:
Uma pessoa que pesa 100 quilos tem um cérebro com o peso de 2 quilos;
Uma pessoa que pesa 75 quilos tem um cérebro com o peso de 1,5 quilo;
Uma pessoa que pesa 50 quilos tem um cérebro com o peso de 1quilo.
Todo oxigênio que você respira, quando vai para os pulmões, é consumido da seguinte maneira:
-80% do oxigênio respirado vai para o cérebro!
-20% restante vai para o resto do corpo:que é 98% do peso total!
 
Embora pese apenas 2% do peso do corpo, o seu cérebro consome 80% de todo o oxigênio que você respira.
Imagine que você respire por dia 100 metros cúbicos de ar!
-80 metros cúbicos vão alimentar seu cérebro (que pesa 2% do seu peso total).
-20 metros cúbicos vão alimentar seu corpo (que pesa 98% do seu peso total).
 
   E PRECISA DE OXIGENIO PRA QUE?
   Ora, para misturar com os carboidratos da comida, por exemplo, e fornecer combustível para as células. Carboidrato sozinho não funciona, oxigênio também não. E uma grande diferença: a falta de 5% de oxigênio no corpo dá enjôo e tontura, a falta de 10% pode fazer você desmaiar e a falta de 30% mata. “Se você respira mal, se sua respiração está curta, você alimenta mal o seu cérebro, o resto do corpo nem se fala”.
 
   Segue abaixo algumas conseqüências da respiração inadequada:
-NOITES MAL DORMIDAS, INDISPOSIÇÃO, CANSAÇO;
-RONCO – APNÉIA – AVC – PARADA CARDIORESPIRATÓRIA;
-INFECÇÕES;
-PROBLEMAS NA FALA;
-PROBLEMAS DE VOZ;
-FLACIDEZ NO ROSTO;
-RUGAS E MARCAS DE EXPRESSÃO;
-MAU DESEMPENHO ESCOLAR DAS CRIANÇAS;
-SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS QUE PERTUBA O SONO;
-DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO E MEMÓRIA;
-ESTRESSE;
 
Podemos afirmar com certeza: respirar corretamente é melhorar a qualidade da sua saúde de maneira integral.
 
Fonte:http://tatianirossini.blogspot.com.br

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Presbiacusia

A presbiacusia, ou seja a perda auditiva devido ao envelhecimento, pode ocorrer a partir dos 40 anos de idade. A degeneração causada pelo processo do envelhecimento é ocasionada pela influência de vários fatores. É difícil distinguir em cada individuo a proporção de perda auditiva devido ao processo de senilidade em si, daquele causado por fatores metabólicos, traumáticos ou pela predisposição familiar (hereditário). Veja na figura abaixo a evolução da perda auditiva pela idade.
 
 
Não há tratamento capaz de restabelecer a audição normal do indivíduo, portanto, a primeira meta é tratar todas as possíveis causas que estejam se somando ao processo de envelhecimento e acelerando, portanto, o declínio da função auditiva. A compensação de fatores metabólicos (diabetes, hipercolesterolemia, hiperuricemia, alterações hormonais) e fatores vasculares (hipertensão arterial e aterosclerose) deve ser realizada.
 
O uso de aparelhos auditivos é medida efetiva e fundamental para a manutenção da função social do idoso e deve ser proposta precocemente durante o curso evolutivo da perda auditiva. Apesar de ser capaz de amplificar seletivamente a audição nas frequências afetadas, a compensação da perda auditiva com o uso de próteses não proporciona audição normal, e isso deve ser sempre esclarecido ao paciente e aos familiares para se evitar decepção e não adesão ao uso do aparelho no futuro.
 
Fonte: Rosana Heshiki - otorrinolaringologista (Londrina)/Folha de Londrina

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Estimule a concentração das crianças com essas brincadeiras

Divirta o seu filho com opções mais saudáveis que vídeo game e TV
 
 
Os pais que nunca enlouqueceram porque o filho não parava quieto que atirem a primeira pedra. A hiperatividade é cada vez mais comum nos pequenos. Vivemos em um mundo em que várias coisas acontecem ao mesmo tempo e a criança convive com isso desde que nasce: é muito estimulada e impressionada a todo o momento. Essa pressão pode provocar dificuldade de concentração, agitação e até comportamento hiperativo.
 
Por isso, é muito importante que ela direcione esses sentimentos a uma atividade que "segure" esse turbilhão. Saiba quais são as brincadeiras mais recomendadas por especialistas para estimular a criatividade e o foco do pequeno.
 
Eletrônicos e brincadeiras na medida certa
A rapidez das novas tecnologias de entretenimento - como internet, videogame e televisão - é uma das maiores responsáveis por esse "super estímulo" nas crianças.

O cérebro da criança que fica imersa em atividades muito rápidas começa a funcionar em um ritmo também acelerado. Isso dá a sensação de que focar a atenção em algo por um período mais prolongado é "perda de tempo", fazendo com que o pequeno não consiga passar horas se dedicando a apenas uma atividade.

No entanto, que games e internet não precisam ser abolidos da vida do filho, pois fazem parte dos artefatos de nossa cultura. O que é necessário é utilizá-los com moderação.
 
Pular amarelinha
Por não exigir materiais caros ou nenhum tipo de tecnologia avançada, essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço ou situação. Esse jogo auxilia a criança na coordenação motora, na socialização, no desenvolvimento de tolerância à frustração e no contato com limites e regras.
 
Jogos de tabuleiro
Jogos que envolvam estratégias de raciocínio dão à criança a oportunidade de explorar o problema proposto de forma planejada, sistemática e ordenada. "Eles ajudam a criança a não agir de maneira impulsiva", conta a pedagoga Silvânia Assis, do Colégio Pitágoras.

Alguns jogos, além de auxiliarem na concentração e tolerância à frustração, oferecem uma riqueza simbólica enorme, fazendo com que a criança experimente como é desempenhar papéis diferentes, como comandantes, princesas, reis, banqueiros, etc.
 
Teatrinhos e faz de conta
Montar com seu filho um teatro de fantoches pode ocupar uma tarde inteira e ainda estimular o que a criança tem de sobra: a criatividade. "Nestas atividades, as crianças conseguem imitar situações reais sem fronteiras", explica a pedagoga Silvânia Assis.

Dessa forma, as crianças que não conseguem satisfazer as suas necessidades no mundo dos adultos encontram o equilíbrio afetivo e intelectual nessas representações, que também são ótimas para ajudar na educação do pequeno.
 
Jogos de mímica
Mímica também é outra brincadeira que pode render várias horas de diversão. Os especialistas explicam que esse jogo estimula a criança a pensar em representações e fazer associações de palavras, facilitando os processos cognitivos. A questão é encontrar algo que faça sentido para a criança e, junto com isso, criar uma brincadeira, e personagens ou temáticas atuais podem ser utilizadas para a elaboração de brincadeiras e encenações.
 
Jogos de montar
Os jogos de montar estimulam a agilidade, imaginação e comunicação. As crianças nessas situações têm a oportunidade de construir, montar, desfazer e analisar. Esses jogos desenvolvem competências, atitudes e habilidades de maneira lúdica e eficiente.
 
Brincadeiras em grupo
Envolver uma equipe é uma boa estratégia para estimular a criança a pensar de forma independente. "Os jogos em grupo propiciam agilidade mental, iniciativa e curiosidade, fazendo com que a criança tenha que discutir para decidir sobre regras de ganhar e perder", diz a pedagoga Sílvia.
 
Importante!
Lembre-se que o segredo é encontrar uma atividade que seja do interesse da criança, com algum tema que lhe agrade, sempre com muita interatividade e diversão. Assim, ela passará horas empenhada em desenvolver a brincadeira, em vez de enjoar rapidamente e desistir de jogar.

Fonte: www.minhavida.com.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Paralisia Facial

É através da mímica facial que se pode expressar emoções e sentimentos, assim como, a execução de tarefas simples que muitas vezes nem se imagina como dar um sorriso, beijo ou até mesmo fechar os olhos.
 
 
As ações realizadas pela mímica facial dependem da integridade do nervo facial. Este tem como função mandar todas as informações necessárias para se realizar uma mímica. Por exemplo, quando levamos um susto é o nervo facial que manda uma mensagem para os músculos da testa para que eles se elevem.
 
Porém a ação deste nervo fica limitada nos casos de paralisia facial, que é a perda temporária ou permanente da sensibilidade e movimentação dos músculos da face. Essa perda ocorre por que por alguma razão os músculos da face não “recebem” mais as informações do que eles deveriam fazer. É como se o nervo facial fosse o comandante de um exército e os músculos fossem os soldados, que sem o comando este não sabem ao certo o que fazer.
 
As causas que levam a paralisia facial podem ser de diferentes causas como traumas, lesões, infecções e tumores. Quando isso ocorrer deve-se procurar o mais rápido possível um médico para averiguar qual foi o causador.
 
O principal indicativo é a assimetria na face, tanto no repouso, como nos movimentos e funções. Por exemplo, dificuldade em manter a boca fechada quando se esta comendo, assimetria no momento que sorri, dificuldade no fechamento dos olhos.
 
A fonoterapia é importante para que ocorra uma rápida melhora e também para diminuir as chances de seqüelas, porém esta deve ser realizada por profissionais capacitados. Recomenda-se que não se faça terapia com o uso de estimulação galvânica pois sabe-se que este pode estimular de forma errada o nervo.A melhora do quadro dependerá de vários fatores, como o tipo de lesão, o tempo, grau e até mesmo a idade do paciente.
 
Por meio da terapia fonoaudiológica procura-se promover a melhora e minimização das seqüelas, cujo principal foco é o resgate das funções orofaciais. A melhora dos casos dependem de diversos fatores, como a idades do paciente, a causa que culminou na paralisia, o tipo de lesão entre outros fatores.

Fonte: www.falemelhor.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estética Facial

A busca pela beleza e pela juventude tem sido uma constante em todas as culturas da história humana. Manter uma boa aparência e não envelhecer são conceitos cultuados desde as mais remotas civilizações e hoje em dia estão cada vez mais valorizados.
 
 
A busca pela beleza e pela juventude tem sido uma constante em todas as culturas da história humana. Manter uma boa aparência e não envelhecer são conceitos cultuados desde as mais remotas civilizações e hoje em dia estão cada vez mais valorizados.
 
Por ser a face altamente valorizada como o seguimento corpóreo mais representativo da pessoa e como centro das atenções para uma busca estética, a sua alteração, com o envelhecimento natural, traz inúmeras preocupações.
 
O aparecimento das rugas de expressão facial assusta, incomoda, chegando muitas vezes a ser motivo de angústia. Assim, além de tais fatores, nos últimos anos, a preocupação com o envelhecimento facial tem se tornado crescente em face da maior longevidade do indivíduo e dos avanços da medicina.

O aparecimento das rugas pode estar relacionado às alterações miofuncionais e posturais, uma vez que as funções mais importantes dos músculos da expressão facial relacionam-se com a alimentação, mastigação, fonação e movimentos oculares.
 
Suas contrações produzem na face variações na forma de pregas e sulcos da pele que alteram a fisionomia e exteriorizam os sentimentos. É possível, entretanto, dosar uso e contração, diminuindo exageros e buscando um funcionamento mais natural e um equilíbrio que não sobrecarregue desnecessariamente a musculatura da expressão facial.
 
Assim, a Fonoaudiologia direcionou sua atuação clínica em Motricidade Orofacial, especialidade responsável por aspectos musculares e funcionais do complexo orofacial, ao trabalho e manutenção da musculatura da face, a fim de proporcionar ao indivíduo uma aparência jovem, saudável, esteticamente mais harmoniosa, com expressões suaves, amenizando os efeitos do envelhecimento observados e, conseqüentemente, proporcionando melhor funcionamento a todo o complexo orofacial.
 
Na atuação em estética facial existem alguns objetivos específicos, como alongar, relaxar e fortalecer a musculatura; buscar modificações de postura; eliminação de movimentos compensatórios e/ou desnecessários, que acarretam alívio, suavidade e novo equilíbrio na mastigação, deglutição, sucção e expressividade comunicativa, evitando-se papadas, pálpebras e bochechas caídas, melhorando a oxigenação das fibras musculares, além de proporcionar uma sensação de bem estar. Os movimentos destinados ao ganho de tonicidade muscular fazem com que os músculos aumentem de volume e, como conseqüência, a pele se estica. As rugas ou marcas de expressão ficam menos evidentes e o rosto ganha um contorno mais definido.
 
Os tratamentos são personalizados, porque cada indivíduo tem uma disfunção específica e há um programa para cada faixa etária. Além das sessões de ginástica facial é preciso que se desenvolva uma reeducação e execute exercícios fora dos momentos de terapia. A partir dos 25 anos o tratamento já é indicado com a finalidade de manter o fortalecimento muscular, prevenindo rugas e flacidez.

Fonte: www.saudebh.com