quinta-feira, 17 de julho de 2014

Desenvolvimento das Percepções

 

A VISÃO
  • Logo nos primeiros minutos de vida o bebê já pode ver a face da mãe numa distância próxima. O recém-nascido é capaz de reconhecer a face humana e tem preferências por formas redondas.
  • A visão do recém-nascido é melhor à uma distância de 20 a 25cm, ou seja, ele vê a face da mãe perfeitamente durante a amamentação.
A AUDIÇÃO
  • Meses antes do nascimento a capacidade dos bebês de ouvir já é bem desenvolvida. Eles podem diferenciar entre os tipos de sons, intensidade e altura, vozes diferentes, sons familiares e estranhos, e podem até determinar de onde o som está vindo.
  • O recém-nascido olha em direção ao som forte.
  • Falando perto do ouvido do bebê a babá pode perceber que ele vira a cabeça em direção à fala e é mais atraído quando se fala e olha para ele ao mesmo tempo.
  • É importante que durante o sono do bebê o ambiente seja silencioso. Sons muito altos ou ruídos não são recomendados para um bom desenvolvimento auditivo do bebê.
O OLFATO
  • Os recém-nascidos podem distinguir e reconhecer diferentes odores. Os bebês podem diferenciar e reconhecer o cheiro das mães, por isso é importante que a mãe sempre o amamente a fim de formar o vínculo mãe-bebê.
  • O sentido do olfato é uma forma de mãe e filho aprenderem um com o outro.
O PALADAR
  • O paladar é altamente desenvolvido no bebê ao nascer. Os bebês demonstram mais prazer aos doces do que aos salgados, ácidos ou amargos.
  • O leite materno tem a quantidade exata de sabor que o bebê sente prazer.
O TATO
  • Bebês com 3 dias de vida já são capazes de diferenciar uma superfície lisa de uma granulosa. Isto sugere que em algum lugar do cérebro os bebês são capazes de associar as sensações que recebem ao colocar um objeto na boca, com outras sensações que recebem quando olham para o objeto.
  • Quando os bebês são acariciados, tocados e aconchegados por sua mãe eles se acalmam. A sensação de ser tocado desenvolve uma boa interação do bebê com a mãe e com o ambiente.
Fonte: Daniela Shibuya Itamurae e com o ambiente.
As imagens usadas neste post são de autoria desconhecida, encontradas em sites de busca. Caso você seja o autor, entre em contato para a colocação dos créditos ou remoção.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Transtornos do Aprendizado

    Os transtornos do aprendizado da leitura e da escrita são muito comuns, tanto na clínica fonoaudiológica quanto no cotidiano da própria escola

 
   Tais transtornos englobam desde as trocas grafêmicas até as dificuldades da compreensão da leitura.
 
   Causas:
   Segundo Azcoaga e col. (1979), estes distúrbios podem ser causados por fatores tais como:
-Genética
-Lesão cerebral
-Alterações do desenvolvimento
 
      Existem ainda condições externas e internas necessárias para a aprendizagem, tais como:
    Integridade motora para a realização dos movimentos envolvidos na leitura e escrita.
   Integridade sensorioperceptual, pois déficits sensoriais (visuais e auditivos), mesmo leves, podem gerar dificuldades no aprendizado da leitura e da escrita. Além disso, habilidades como memória auditiva e visual, capacidade de realizar figura-fundo, discriminação e análise síntese auditiva e visual estão diretamente relacionadas a esses aprendizados.
   Integridade sócio-emocional - É importante que a criança esteja pronta para a alfabetização.
  
   Alterações gerais de saúde que prejudicam qualquer aprendizado.
 
   Distúrbio de fala que podem ser transpostos para a escrita.
 
   Tratamento:
   O tratamento fonoaudiológico consiste em uma série de ações que objetivam desenvolver o domínio dos códigos oral e gráfico e a adequação de outras funções deficitárias, como por exemplo, extinguir um hábito de sucção do dedo ou chupeta.
 
   Assim, o plano terapêutico variará de caso para caso, dependendo das características, habilidades e dificuldades de cada criança.
 
   Prevenção:
   Estimular a fala, tanto no que se refere à produção adequada da mesma, falando corretamente com a criança desde pequena, quanto no referente à elaboração oral, pedindo que a criança conte o que vivenciou, o que viu. Além disso, é importante conversar com ela, contar-lhe histórias, para que ela tenha mais amostras de fala do adulto.
 
   Oferecer para a criança oportunidades nas quais ela experimente diferentes atividades, preferencialmente corporais, pois o corpo é a porta de entrada de todas as informações.
 
   Criar o hábito de leitura desde cedo, tendo o cuidado de escolher livros correspondentes a idade cronológica da criança.
  

Fontes:
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - www.sbfa.org.br
Fonoaudiologia na Escola  Sacaloski,M.; Alavarsi, E.; Guerra, G., Lovise,2000.
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EA