quinta-feira, 31 de março de 2016

Gagueira

Retirado do site www.minhavida.com.br

Gagueira é um distúrbio na temporalização da fala que afeta a fluência e a comunicação. A temporalização significa o tempo de execução dos sons, sílabas, palavras e frases. Cada som da fala tem um tempo usual para ser falado. Esse tempo depende da região onde a fala é produzida. No caso da gagueira, alguns sons demoram mais para serem ditos. Esse tempo maior interfere na fluência.


Já a fluência representa a suavidade e facilidade com que os sons, silabas, palavras e frases são produzidos ao longo da fala. No caso de pessoas com gagueira, a produção da fala é trabalhosa e a ligação entre sons, sílabas, palavras e frases não é automática ou espontânea, como ocorre com quem não tem a condição.

Aproximadamente 5% da população mundial é afetada pela gagueira durante o desenvolvimento da linguagem e poderá se cronificar dependendo de inúmeros fatores que possam estar relacionados. Cerca de 1% da população mundial que gaguejam cronicamente.

Causas
Atualmente, a gagueira é vista pela ciência como um distúrbio causado por diversos fatores. Alguns dos fatores que favorecem o aparecimento da gagueira, são:
  • Genética: Existem comprovações cientificas da presença de genes envolvidos no surgimento e manutenção da gagueira, por isso, é comum ter mais de um membro da mesma família com a condição
  • Condições médicas: A gagueira pode ocorrer devido a um AVC, lesões intracranicanas (também conhecidos como traumatismo cranioencefálicos (TCE) pré, peri ou pós-natal ou outros problemas como febre reumática por exemplo
  • Fator social: Desde que haja pré-disposição orgânica, ocorre quando a criança está inserida num ambiente familiar ou escolar facilitador ao desencadeamento da gagueira. Quando um destes ambientes é muito agitado, ou é composto por pessoas que falam muito rápido, ou usam com uma complexidade muito maior do que aquela adequada para a criança, a gagueira tem mais chances de aparecer
  • Fator psicológico: Está comprovado que problemas emocionais NÃO CAUSAM GAGUEIRA. Ao contrário, a vivência de uma fala gaguejada pode trazer alguns dificultadores para a pessoa. Fatores emocionais podem ser considerados agravantes, mas não são cientificamente considerados como causadores da gagueira. Algumas crianças que apresentam alguns dos fatores de risco para a gagueira mas que ainda não se manifestam na fala, ou seja, já tem predisposição para tal, ao passarem por alguma situação de maior impacto emocional, poderão iniciar a gaguejar. Mas tem que haver a predisposição e sabemos não é a maioria.

Fatores de risco

Alguns fatores que aumentam os riscos das crianças desenvolverem a gagueira são:
  • Ter um histórico familiar de gagueira
  • Atraso no desenvolvimento infantil
  • Ser do gênero masculino. Ao redor de 5% das crianças poderão gaguejar até a adolescência. Desses, metade são meninos, metade meninas. No entanto, a taxa de remissão espontânea nas meninas é maior. Dessa forma, os meninos são mais sujeitos a cronificarem, ou seja, a desenvolverem a gagueira crônica
  • Gagueira que continua na criança por oito semanas ou mais.
É importante ressaltar que nenhum desses fatores, sem a pré-disposição orgânica irá fazer com que a pessoa desenvolva a gagueira.

Fonte: minhavida.com.br

Gagueira

Retirado do site www.minhavida.com.br

Gagueira é um distúrbio na temporalização da fala que afeta a fluência e a comunicação. A temporalização significa o tempo de execução dos sons, sílabas, palavras e frases. Cada som da fala tem um tempo usual para ser falado. Esse tempo depende da região onde a fala é produzida. No caso da gagueira, alguns sons demoram mais para serem ditos. Esse tempo maior interfere na fluência.


Já a fluência representa a suavidade e facilidade com que os sons, silabas, palavras e frases são produzidos ao longo da fala. No caso de pessoas com gagueira, a produção da fala é trabalhosa e a ligação entre sons, sílabas, palavras e frases não é automática ou espontânea, como ocorre com quem não tem a condição.

Aproximadamente 5% da população mundial é afetada pela gagueira durante o desenvolvimento da linguagem e poderá se cronificar dependendo de inúmeros fatores que possam estar relacionados. Cerca de 1% da população mundial que gaguejam cronicamente.

Causas
Atualmente, a gagueira é vista pela ciência como um distúrbio causado por diversos fatores. Alguns dos fatores que favorecem o aparecimento da gagueira, são:
  • Genética: Existem comprovações cientificas da presença de genes envolvidos no surgimento e manutenção da gagueira, por isso, é comum ter mais de um membro da mesma família com a condição
  • Condições médicas: A gagueira pode ocorrer devido a um AVC, lesões intracranicanas (também conhecidos como traumatismo cranioencefálicos (TCE) pré, peri ou pós-natal ou outros problemas como febre reumática por exemplo
  • Fator social: Desde que haja pré-disposição orgânica, ocorre quando a criança está inserida num ambiente familiar ou escolar facilitador ao desencadeamento da gagueira. Quando um destes ambientes é muito agitado, ou é composto por pessoas que falam muito rápido, ou usam com uma complexidade muito maior do que aquela adequada para a criança, a gagueira tem mais chances de aparecer
  • Fator psicológico: Está comprovado que problemas emocionais NÃO CAUSAM GAGUEIRA. Ao contrário, a vivência de uma fala gaguejada pode trazer alguns dificultadores para a pessoa. Fatores emocionais podem ser considerados agravantes, mas não são cientificamente considerados como causadores da gagueira. Algumas crianças que apresentam alguns dos fatores de risco para a gagueira mas que ainda não se manifestam na fala, ou seja, já tem predisposição para tal, ao passarem por alguma situação de maior impacto emocional, poderão iniciar a gaguejar. Mas tem que haver a predisposição e sabemos não é a maioria.

Fatores de risco

Alguns fatores que aumentam os riscos das crianças desenvolverem a gagueira são:
  • Ter um histórico familiar de gagueira
  • Atraso no desenvolvimento infantil
  • Ser do gênero masculino. Ao redor de 5% das crianças poderão gaguejar até a adolescência. Desses, metade são meninos, metade meninas. No entanto, a taxa de remissão espontânea nas meninas é maior. Dessa forma, os meninos são mais sujeitos a cronificarem, ou seja, a desenvolverem a gagueira crônica
  • Gagueira que continua na criança por oito semanas ou mais.
É importante ressaltar que nenhum desses fatores, sem a pré-disposição orgânica irá fazer com que a pessoa desenvolva a gagueira.

Fonte: minhavida.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2016

Fonoaudiologia Estética

Retirado do site www.sorrisosaudavel.com.br

A Fonoaudiologia Estética vem a cada dia se consolidando como uma das mais procuradas áreas de atuação do Fonoaudiólogo em conjunto com profissionais que trabalham diretamente com Estética, como Dermatologistas e Cirurgiões Plásticos.

O conhecimento que o Fonoaudiólogo detém da musculatura e inervação facial tem proporcionado um trabalho de tonificação muscular associado ao funcionamento adequado das funções estomatognáticas ( respiração, mastigação, deglutição, sucção e fala), oferecendo ao paciente um equilíbrio miofuncional e estético satisfatório, somando-se ao tratamento médico realizado. Este trabalho vem denotando grande importância na prevenção ao aparecimento de marcas e rugas na face, sejam elas de expressão ou de flacidez muscular.
O trabalho Fonoaudiológico consiste primeiramente numa triagem e anamnese oferecida ao paciente, onde serão passadas várias orientações quanto ao funcionamento ideal da musculatura facial, higienização e cuidados.
Será feito o encaminhamento a Avaliação Fonoaudiológica a fim de verificar o funcionamento muscular e sua relação direta com as funções estomatognáticas( respiração, mastigação, deglutição, sucção e fala) além de prevenir e identificar o aparecimento de rugas em decorrência dos excessos de expressividade facial que possam marcar a pele e hábitos posturais inadequados.
Realizada a Avaliação, o terapeuta ( Fonoaudiólogo) fará o planejamento terapêutico, no qual este consistirá das seguintes etapas:
limpeza da pele e hidratação;
conscientização da importância da musculatura bem trabalhada na estética facial;
f ortalecimento e adequação muscular no funcionamento das estruturas que compõe as funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição, sucção, respiração e fala);
exercícios musculares faciais gerais;
exercícios musculares faciais específicos e individuais;
massagem facial ativa;
manutenção muscular diária, em casa (tornar hábito);
estimulação de pontos motores de face objetivando melhor tonificação muscular;
massagem passiva com trabalho de relaxamento muscular facial;
drenagem facial e corporal manual pré e pós cirúrgica.
O grande objetivo da Fonoaudiologia Estética consiste em realizar um trabalho de tonificação ou em alguns casos, de soltura da musculatura facial a fim amenizar e suavizar expressões faciais prevenindo ou reduzindo o surgimento de rugas e marca de expressões consideradas inadequadas de acordo com a idade do paciente e outras características a serem consideradas.
A Fonoaudiologia Estética vem complementar o tratamento dermatológico e plástico que o paciente está sendo submetido ou submeteu-se por algum período.
Fonte: sorrisosaudavel.com.br 

Fonoaudiologia Estética

Retirado do site www.sorrisosaudavel.com.br

A Fonoaudiologia Estética vem a cada dia se consolidando como uma das mais procuradas áreas de atuação do Fonoaudiólogo em conjunto com profissionais que trabalham diretamente com Estética, como Dermatologistas e Cirurgiões Plásticos.

O conhecimento que o Fonoaudiólogo detém da musculatura e inervação facial tem proporcionado um trabalho de tonificação muscular associado ao funcionamento adequado das funções estomatognáticas ( respiração, mastigação, deglutição, sucção e fala), oferecendo ao paciente um equilíbrio miofuncional e estético satisfatório, somando-se ao tratamento médico realizado. Este trabalho vem denotando grande importância na prevenção ao aparecimento de marcas e rugas na face, sejam elas de expressão ou de flacidez muscular.
O trabalho Fonoaudiológico consiste primeiramente numa triagem e anamnese oferecida ao paciente, onde serão passadas várias orientações quanto ao funcionamento ideal da musculatura facial, higienização e cuidados.
Será feito o encaminhamento a Avaliação Fonoaudiológica a fim de verificar o funcionamento muscular e sua relação direta com as funções estomatognáticas( respiração, mastigação, deglutição, sucção e fala) além de prevenir e identificar o aparecimento de rugas em decorrência dos excessos de expressividade facial que possam marcar a pele e hábitos posturais inadequados.
Realizada a Avaliação, o terapeuta ( Fonoaudiólogo) fará o planejamento terapêutico, no qual este consistirá das seguintes etapas:
limpeza da pele e hidratação;
conscientização da importância da musculatura bem trabalhada na estética facial;
f ortalecimento e adequação muscular no funcionamento das estruturas que compõe as funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição, sucção, respiração e fala);
exercícios musculares faciais gerais;
exercícios musculares faciais específicos e individuais;
massagem facial ativa;
manutenção muscular diária, em casa (tornar hábito);
estimulação de pontos motores de face objetivando melhor tonificação muscular;
massagem passiva com trabalho de relaxamento muscular facial;
drenagem facial e corporal manual pré e pós cirúrgica.
O grande objetivo da Fonoaudiologia Estética consiste em realizar um trabalho de tonificação ou em alguns casos, de soltura da musculatura facial a fim amenizar e suavizar expressões faciais prevenindo ou reduzindo o surgimento de rugas e marca de expressões consideradas inadequadas de acordo com a idade do paciente e outras características a serem consideradas.
A Fonoaudiologia Estética vem complementar o tratamento dermatológico e plástico que o paciente está sendo submetido ou submeteu-se por algum período.
Fonte: sorrisosaudavel.com.br 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Apnéia obstrutiva do sono

Retirado do site www.centrodefonoaudiologia.com.br

A apnéia obstrutiva do sono pode trazer danos na vida social e emocional dos indivíduos devido às insônias.


A apnéia obstrutiva do sono é muito frequente em indivíduos que roncam. Em homens à partir dos 30 anos e em mulheres à partir da menopausa. Ela nada mais é do que a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite. Isso é ocasionado devido a respiração oral e a flacidez dos tecidos da garganta, impedindo assim a respiração por alguns segundos.

Durante o sono, devido o relaxamento muscular à ação da gravidade a língua desliza para trás, ativando os músculos estiloglosso e hioglosso (que são músculos extrínsecos e retratores da língua) juntamente com outras estruturas da garganta, impedindo assim a passagem do ar.

Dentro de fonoaudiologia a área da motricidade oral aperfeiçoa e reabilita os aspectos estruturais e funcionais da região orofacial. Desenvolvendo assim o sistema estomatognático e as funções de sucção, respiração, mastigação, deglutição e fala.

O tratamento fonoaudiológico no caso de apnéias obstrutivas tem obtido resultados muito bons. O tratamento é baseado em orientações, relaxamento da cervical e da musculatura supra hióidea, melhora na aeração nasal, adequação do posicionamento e força lingual, fortalecimento e mobilidade dos músculos do palato mole, aumento da força da musculatura mastigatória e abaixamento do osso hióide.

Fonte: centrodefonoaudiologia.com

Apnéia obstrutiva do sono

Retirado do site www.centrodefonoaudiologia.com.br

A apnéia obstrutiva do sono pode trazer danos na vida social e emocional dos indivíduos devido às insônias.


A apnéia obstrutiva do sono é muito frequente em indivíduos que roncam. Em homens à partir dos 30 anos e em mulheres à partir da menopausa. Ela nada mais é do que a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite. Isso é ocasionado devido a respiração oral e a flacidez dos tecidos da garganta, impedindo assim a respiração por alguns segundos.

Durante o sono, devido o relaxamento muscular à ação da gravidade a língua desliza para trás, ativando os músculos estiloglosso e hioglosso (que são músculos extrínsecos e retratores da língua) juntamente com outras estruturas da garganta, impedindo assim a passagem do ar.

Dentro de fonoaudiologia a área da motricidade oral aperfeiçoa e reabilita os aspectos estruturais e funcionais da região orofacial. Desenvolvendo assim o sistema estomatognático e as funções de sucção, respiração, mastigação, deglutição e fala.

O tratamento fonoaudiológico no caso de apnéias obstrutivas tem obtido resultados muito bons. O tratamento é baseado em orientações, relaxamento da cervical e da musculatura supra hióidea, melhora na aeração nasal, adequação do posicionamento e força lingual, fortalecimento e mobilidade dos músculos do palato mole, aumento da força da musculatura mastigatória e abaixamento do osso hióide.

Fonte: centrodefonoaudiologia.com

segunda-feira, 21 de março de 2016

Discalculia

Retirado do site www.centrodefonoaudiologia.com

Trata-se de um transtorno de aprendizagem da Matemática e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados. O portador de discalculia comete diversos erros na solução de problemas verbais e escritos, nas habilidades de contagem, nas habilidades de medidas, tempo, na execução das operações e nos cálculos propriamente dito.


Causas
Existem algumas causas que através da avaliação fonoaudiológica será diagnosticada entre elas: Distúrbios de Memória Auditiva, Distúrbios de Leitura e Percepção Visual.
Vale lembrar que crianças com essa dificuldade não tratadas podem ter baixa auto estima e comprometimento no rendimento escolar.

Sintomas
– Dificuldades frequentes com os números, confundindo os sinais: +, -, / e x;
– Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito;
– Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso;
– A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior;
– Dificuldade com aritmética mental;
– Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo;
– Dificuldade com tarefas diárias como ler relógios analógicos;
– Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e sequências matemáticas;
– Dificuldade de manter a contagem durante jogos.

Tratamento
É importante que se faça uma avaliação fonoaudiológica o quanto antes melhor evitando-se assim o fracasso escolar, o desismulo e a baixa auto estima.

Fonte: centrodefonoaudiologia.com

quinta-feira, 17 de março de 2016

Processamento Auditivo

Retirado do site www.institutoganzsanchez.com.br

Chama-se Processamento Auditivo Central a capacidade que o sistema nervoso tem para usar a informação que chega pela audição, ou seja, “é aquilo que o cérebro é capaz de fazer com o que o ouvido ouviu”. Ele está relacionado com habilidades auditivas desenvolvidas desde o nascimento (p.ex.:  localizar o som, focar a atenção em um som e ignorar outros, discriminar um som do outro, memorizar sons sequenciais etc.).



Algumas pessoas têm dificuldade em realizar estas habilidades, o que leva a desatenção, dificuldade de concentração, de compreensão e de aprendizagem em qualquer idade. Esta dificuldade é denominada Transtorno de Processamento Auditivo.
Muitas vezes, algumas crianças que não vão bem na escola são caracterizadas como “desatentas”, “agitadas” e “com falta de interesse”. Alguns adultos, por outro lado, queixam-se de dificuldades no seu dia-a-dia profissional e o convívio com familiares e amigos (memória, concentração, entendimento, etc.). É possível que exista um Transtorno de Processamento Auditivo Central em ambos os casos.

Um profissional deverá ser consultado se houver alguma queixa semelhante às listadas abaixo:
•Dificuldade de aprendizagem e/ou para ler e escrever;
•Troca de letras para falar, ler ou escrever;
•Dificuldade de memória;
•Desatenção e/ou distração;
•Cansaço rápido quando está assistindo às aulas ou palestras;
•Agitação e/ou inquietação;
•Dificuldade para ouvir e prestar atenção em ambientes ruidosos;
•Pedir para repetir (“o que?”, “hã?”) ou dizer “não entendi”;
•Parecer não ouvir/entender bem;
•Demora para escutar e/ou compreender o que foi dito;
•Dificuldade em conversas com muitas pessoas ao mesmo tempo;
•Dificuldade para localizar de onde o som está vindo;
•Dificuldade para realizar uma sequência de tarefas que lhe foi solicitada.


Fonte: institutoganzsanchez.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2016

Alzheimer

Retirado do site www.fonoorientando.worpress.com

A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva que afeta o cérebro causando diminuição da memória, dificuldade no raciocínio e pensamento e alterações  de comportamento. Tem início mais comum aos 65 anos e efeito devastador sobre a família e o doente.



Os sintomas mais comuns são: perda gradual da memória, diminuição no desempenho para tarefas do dia-a-dia, diminuição do senso crítico, perda da orientação de tempo e espaço (lugar), mudança na personalidade, dificuldade de aprender e dificuldades na área da comunicação. O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença. Na fase final o paciente torna-se totalmente dependente de cuidados.

O único fator de risco bem conhecido e aceito por todos é a idade. Aceita-se que a doença de Alzheimer seja uma doença que à medida que a idade avança, maior é a possibilidade  de acontecer.

Também parece claro que a doença de Alzheimer não tem uma única causa, sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns estudos demonstraram que, enquanto a incidência aos 80 anos é de aproximadamente 20%, aos 85 anos é de 40%, ou seja, o dobro em 5 anos. O relato de outros casos na família também têm sido apontado por vários estudos como um fator importante para o desenvolvimento da doença.


Na fase inicial da doença, a pessoa afetada apresenta um pouco de confusão e esquecimento e tem dificuldades na comunicação em determinados momentos. Em algumas vezes, pode apresentar descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.

Na próxima fase (intermediária) a pessoa precisa de mais ajuda para fazer as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode não conseguir segurar o xixi e as fezes, precisa de ajuda para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento ruim, ficar irritado, desconfiado, sem paciência e até agressivo. Pode também apresentar depressão.

No fim da doença, a pessoa perde peso, mesmo comendo adequadamente, fica com dependência completa, não conseguindo fazer qualquer atividade do dia-a-dia e fica apenas na cama. Pode ter reações a medicamentos, infecções de bactérias e problemas nos rins. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.

Fonte: fonoorientando.worpress.com

quinta-feira, 10 de março de 2016

Labirintite

Retirado do site www.brasilescola.uol.com.br

A orelha, comumente chamada de ouvido, é o órgão responsável pela audição e também pelo equilíbrio do nosso corpo. Ela é dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.

Na orelha interna encontramos o sáculo, o utrículo e os canais semicirculares que formam o aparelho vestibular, muito conhecido como labirinto.

O sáculo e o utrículo são duas bolsas cheias de um líquido gelatinoso contendo células sensoriais ciliadas e também otólitos (pequenos grãos de carbonato de cálcio), que se deslocam conforme o movimento do corpo, estimulando as células sensoriais que mandam as informações até o cérebro, onde serão interpretadas. Dessa forma, podemos dizer que o labirinto é a estrutura responsável por informar o nosso cérebro sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo; e a labirintite nada mais é do que o termo utilizado por muitos para designar uma inflamação ou uma infecção no labirinto.
Na figura podemos observar o sáculo, utrículo e canais semicirculares que compõem o labirinto
Na figura podemos observar o sáculo, utrículo e canais semicirculares que compõem o labirinto
A labirintite pode ter inúmeras causas, mas como afirma o otorrinolaringologista de São Paulo, Ricardo Testa, "Na maioria dos casos, a labirintite está relacionada à diabetes, problemas vasculares, disfunções hormonais e tumores". Outros fatores que podem provocar o aparecimento da labirintite são:
  • Envelhecimento;
  • Traumatismos de cabeça e pescoço;
  • Infecções causadas por bactérias ou vírus;
  • Substâncias como nicotina, álcool, maconha, anticoncepcionais, cafeína, sedativos, tranquilizantes, antidepressivos, anti-inflamatórios, antibióticos, etc.;
  • Erros alimentares;
  • Alergias;
  • Anemias;
  • Doenças do sistema nervoso central;
  • Distúrbios psiquiátricos.
Os principais sintomas da labirintite são tonturas, atordoamento, sensação de cabeça leve, impressão de queda, instabilidade, sensação de que está flutuando, zumbido, náuseas e vômitos.
É importante lembrar que, quando em crise, a pessoa não deve se deitar, e sim ficar sentada, olhando para um ponto fixo na parede. Assim que a tontura melhorar, deve-se procurar um médico. É importante ressaltar ainda que labirintite não causa desmaios.

Para que se descubra o que está causando a labirintite é feita uma avaliação otoneurológica, na qual o médico levará em conta o histórico do paciente, exames físicos e testes auditivos e de equilíbrio corporal. Dependendo da gravidade do caso, o médico pode pedir exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética.

O tratamento da labirintite é feito a partir de medicamentos antivertiginosos, exercícios para reabilitação do equilíbrio e dieta alimentar para corrigir os erros alimentares que agravam a vertigem e outros sintomas da labirintite. Quando não tratada, a labirintite pode evoluir para quadros mais graves, como a Síndrome de Ménière, sendo necessária uma cirurgia.

A melhor maneira de prevenir a labirintite é evitando o consumo de cafeína, cigarro e álcool, não ficar em jejum por muito tempo, tomar muita água durante o dia e evitar sucos industrializados.

Fonte: brasilescola.uol.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2016

Tabagismo e voz

Retirado do site www.fonotrata.blogspot.com.br

Sabemos que os efeitos negativos do fumo são amplamente divulgados. Para contribuirmos nessa educação em saúde veremos abaixo algumas complicações que o cigarro causa nos indivíduos fumantes (tabagistas).


Quanto mais jovem se começa a fumar menos tempo e qualidade de vida o indivíduo terá.



Estudos comprovam que mulheres fumantes quando gestantes terão bebês com 200g a menos que as não-fumantes, em média; o aborto espontâneo é mais freqüente; câncer de colo uterino; filhos de pais fumantes são mais susceptíveis a infecções de vias aéreas (gripes), asma e tem menor desenvolvimento físico e intelectual; efeitos negativos na função pulmonar devido ao fumo se distribuir no aparelho respiratório (que é menor no sexo feminino).


Os efeitos do fumo sobre a voz e sobre a saúde da laringe são extremamente prejudiciais. O ato de fumar está associado a alterações na qualidade vocal, irritações da laringe e câncer.


A fumaça e o alcatrão dos cigarros, charutos e cachimbos ressecam o trato vocal, causando irritação da mucosa do nariz, boca e laringe. Numa reação de defesa do organismo, é formado um depósito de secreção ao longo das pregas vocais, o que chamamos de pigarro. Alem disso contribuem para o aumento das lesões orais.


A tosse e o pigarro são conseqüências da irritação da mucosa causada pelos agentes nocivos e pelo calor das substancias inaladas pelo tabagista, o que vai favorecer diversas alterações como edemas, pólipos, hiperplasias, displasias e câncer.


Se o sistema respiratório estiver comprometido haverá modificação na voz do tabagista conhecida como rouquidão (disfonia).

Ao inalar a fumaça desprendida da ponta acesa de um cigarro faz com que pessoas que não fumam se tornem “fumantes passivos”. A exposição à fumaça do tabaco causa irritação de trato respiratório, garganta, nariz e olhos, o que pode gerar asma, déficit no crescimento pulmonar além do retardo do desenvolvimento fetal. Crianças submetidas ao tabagismo passivo são prováveis vítimas de doenças como bronquite, pneumonia, traqueíte e laringite.

Fonte: fonotrata.blogspot.com.br

quinta-feira, 3 de março de 2016

Fala Infantilizada


Retirado da Revista Crescer

O desenvolvimento completo da linguagem demora de quatro a cinco anos para ser concluído. Até que se complete, alguns tropeços são normais. A criança de 3 anos pode trocar o “r” pelo “l”, por exemplo, dando à sua fala um tom infantilizado. Os pais precisam estar atentos para não reforçar essa linguagem, pois o filho dessa idade tem condições de aprender a se expressar corretamente.


Sem infantilizarA evolução da linguagem depende de estímulos externos e, claro, das características de cada criança. Umas são naturalmente mais “tagarelas”. Como se aprende a falar ouvindo, imitando e, principalmente, falando, o melhor incentivo é conversar com seu filho. Daí a importância de falar corretamente com a criança, o que inclui não infantilizar a linguagem. A linguagem infantilizada pode ser engraçadinha, mas prejudica a memória auditiva de quem está aprendendo a falar e, em alguns casos, a escrever.

Uma regressão na linguagem que antes era normal pode ser causada por uma mudança de rotina, como o nascimento de um irmão ou a entrada na escola. Se o hábito não é passageiro, no entanto, o mais comum é que tenha origem no incentivo familiar. Quando essa fala infantilizada permanece, é porque a criança não está tendo o estímulo adequado para o desenvolvimento da linguagem, como conversar com os adultos, ou não foi corrigida quando era mais nova, pois achavam bonitinho ela falar feito bebê.

Bons estímulos– Descreva as atividades do dia-a-dia em voz alta para a criança;
– Ensine-a a usar o telefone;
– Leia histórias maiores;
– Incentive-a a falar sobre os amigos, tarefas escolares e programas de TV;
– Mostre interesse pelos assuntos da criança, prestando atenção em suas histórias.
Fonte:
Revista Crescer