quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Intervenção fonoaudiológica: Síndrome de Down

 
   É muito importante a intervenção precoce dos profissionais da saúde e educação junto às crianças com Síndrome de Down .
   Terapia Fonoaudiológica com esses pacientes é  necessária para o seu desenvolvimento global . Isto inclui a estimulação precoce a partir dos primeiros meses de vida; estimulando o desenvolvimento da linguagem e da fala ;o desenvolvimento cognitivo e psicomotor assim como a estimulação da motricidade orofacial devido as alterações presentes principalmente a hipotonia. As dimensões de mandíbula, maxila e palato são menores, tendo, porém, a altura do palato normal (comprimento e largura menores). Podemos observar protrusão da língua, boca entreaberta e uma impressão de que a língua parece ser maior do que o normal, em alguns casos chegando à macroglossia. Isto representa grande dificuldade às funções como a respiração, mastigação, deglutição e também na fala (articulação)., também podemos encontrar deficiência auditiva associada à síndrome.


 
   A intervenção fonoaudiológica também se faz importante em relação a apneia do sono, comum na Síndrome de Down , devido tanto a fatores obstrutivos quanto centrais. O que favorece a hipotonia dos músculos da faringe, a hipotonia da língua, o tamanho reduzido das estruturas da cavidade oral e da faringe. . O palato é estreito e observa-se micrognatia e hipoplasia da região média da face. A Terapia Fonoaudiológica leva ao fortalecimento da musculatura envolvida e consequentemente a abertura da passagem do ar na região faríngea.
 
   É importante salientar que o atendimento precoce diz respeito a iniciar a intervenção nos primeiros meses de vida junto a equipe multidisciplinar como o Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta, Neurologista, Pediatra, Nutricionista entre outros como o Psicopedagogo ,o Psicólogo.

Fonte: http://arquivofonoaudiológico.blogspot.com.br

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Zumbido

   Sabe-se que cerca de 17% da população mundial sofre com zumbido. O Zumbido ou Tinnitus pode ser descrito pelo paciente de diversas formas, como por exemplo: barulho de panela de pressão ou de chuveiro, chiado, etc. Essa sensação não vem do meio externo, pois o zumbido é gerado na orelha interna e quando a pessoa está em ambiente silencioso o incômodo é ainda pior. Ao contrário do que muitos acreditam o zumbido não é uma doença e sim, um sintoma que pode interferir de forma negativa na qualidade de vida das pessoas e, dependendo da sua gravidade pode atrapalhar o sono e a concentração, causar depressão e em casos mais extremos pode levar até ao suicídio.

   Existem vários tipos de zumbido, estes podem ser permanentes ou temporários, o zumbido chamado “objetivo”, tipo mais comum, é aquele em que somente o paciente percebe. Há também o zumbido “subjetivo” onde o examinador também consegue ouvir o zumbido do paciente, além destes citados, existem outros casos mais crônicos estudados pela medicina.

   Ainda se discute muito sobre as causas do zumbido, pois varia de causas auditivas, metabólicas e até mesmo pela exposição a ruído e acomete indivíduos com e sem Perda Auditiva. O zumbido também pode ser a primeira manifestação de uma perda de audição. Muitas vezes é difícil identificar a causa, ainda assim, deve ser investigado pelo médico. No caso de zumbido crônico exames metabólicos e de imagem são necessários para direcionar o tipo de tratamento adequado para cada paciente.


Tratamentos:
   Existem várias formas de tratamento para diminuir a percepção do zumbido, o que acontece é que muitas vezes o paciente não sabe que há formas de tratamento e nem quais são estas formas.
Os tratamentos para o zumbido se dividem em: Medicamentoso; Aconselhamento + Terapia Sonora através do uso de geradores de som; uso de geradores externos de som para habituação do zumbido; uso de aparelhos auditivos ou, uso combinado de geradores de som acoplado ao aparelho auditivo.

   Hoje, no mercado existem aparelhos geradores de som criados com a finalidade de amenizar o sintoma do zumbido. Há muitas vantagens em realizar a terapia sonora: é um método não-invasivo, não tem efeitos colaterais e proporciona alívio imediato do zumbido, além disso reduz a ansiedade e frustação do paciente.
   Estudos recentes comprovam que pacientes que realizam o tratamento do zumbido através do uso de aparelhos auditivos e/ou geradores de som somados ao aconselhamento tem maior resultado, pois o uso da amplificação aumenta a atividade neuronal do cérebro reduzindo a atenção ao zumbido.
Perda Auditiva:

   Pesquisas revelam que mais de 50% dos indivíduos tem zumbido associado a perda auditiva, neste caso o tratamento mais indicado inicialmente é o uso de aparelhos auditivos, pois o mesmo tem um resultado muito eficaz segundo os pacientes.

   Por isso, se você tem zumbido e/ou perda auditiva procure seu médico Otorrinolaringologista, pois este tipo de paciente deve ser cuidadosamente investigado para evitar os sintomas relatados anteriormente, tais como: ansiedade, depressão, isolamento social, dentre outros, pois com o diagnóstico médico você poderá ser direcionado para o melhor tratamento.

Fonte: http://www.espacofono.com.br

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Doença de Parkinson

   O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por: tremor de repouso, rigidez muscular , acinesia(dificuldade para iniciar o movimento) e alteração dos reflexos de manutenção da postura.
 
    A doença costuma iniciar-se após os 50 anos de idade , atinge ambos os sexos ,porém com discreta predominância no sexo masculino; é insidiosa, dificultando a determinação exata de seu início sendo que 80% dos pacientes têm problemas de voz , fala e deglutição.
Em geral as alterações de voz e fala aparecem antes dos demais sintomas do movimento, comprometendo a comunicação.
 


   O comprometimento da comunicação oral dos parkinsonianos é descrito como Disartria Hipocinética. As alterações fonoarticulatórias são caracterizadas por intensidade vocal reduzida,articulação imprecisa, alteração da velocidade da fala , pausas articulatórias inapropriadas e monotonia na frequência e intensidade.,alteração da função respiratória.

   As dificuldades de comunicação e deglutição nos pacientes são decorrentes dos sintomas motores de rigidez, acinesia, tremor e alteração dos reflexos posturais.

   Quanto à qualidade vocal, encontramos disfonias que variam de voz soprosa, voz áspera e, trêmula. Normalmente a redução da intensidade vocal é um dos primeiros sintomas a aparecer.

   A articulação imprecisa da fala é a característica perceptual encontrada com mais frequência nesses pacientes, tornando a fala ininteligível. Outra alteração fonoarticulatória encontrada na Doença de Parkinson, é a diadococinesia ,o que representa alteração na habilidade de realizar movimentos labiais e linguais.
       
   A fala ininteligível pode ser inicialmente atribuída à redução da intensidade , no entanto, a associação de alterações na qualidade vocal, na articulação e na intensidade contribuem para a piora da inteligibilidade da fala..

    Em relação à Terapia Fonoaudiológica para pacientes parkinsonianos, estudos recentes têm demonstrado que as alterações de voz , fala e deglutição,parecem responder satisfatoriamente à terapia, proporcionando maior efetividade da comunicação com manutenção das melhoras obtidas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dia de atenção à respiração oral

Respirar pela boca causa desde infecções, problemas na fala até flacidez no rosto.

   Já prestou atenção na sua respiração? Ela é responsável pela saúde e bem-estar do dia-a-dia e, quando incorreta, pode oferecer problemas a curto e longo prazo além de garantir noites mal dormidas, perda de paladar, defeitos na face e desalinhamento dos dentes.

   Quando respiramos pela boca perdemos a segurança que as vias nasais oferecem além de apresentar riscos para a laringe, traquéia e pulmões. “Uma das funções do nariz é filtrar o ar, protegendo seu corpo contra uma série de microorganismos e, quando você respira pela boca, essa triagem deixa de ser feita”. O problema é que diante de qualquer dificuldade de respirar pelo nariz, nosso corpo automaticamente passa essa função para a boca, e nos acostumamos facilmente com essa condição. Num adulto, passa pelo nariz cerca de 15 a 20 mil litros de ar por dia. Quando apresentamos qualquer doença que impeça ou dificulte a passagem de ar por ele, começamos a utilizar a boca como via respiratória. Depois de algum tempo respirando pela boca, o organismo acaba exposto a diversos problemas de saúde. Infecções, como as faringites e amidalites, estão entre elas.

   Em crianças, a respiração bucal altera o posicionamento da língua, gerando distúrbios da deglutição, e leva a uma flacidez da musculatura face, que passa a ser menos exigida. Com o decorrer dos anos, principalmente as crianças que ainda estão em desenvolvimento, podem sofrer deformidades da arcada dentária e dos ossos da face e conseqüentemente “problemas na fala”.

Tratamento: Existem várias formas de tratamento, como exercícios fonoaudiológicos para reabilitação da respiração, tratamento de alergias, uso de aparelhos bucais e até cirurgia. As pessoas acabam se acostumando a essa condição e não procuram tratamento. Isso pode ser um risco para a saúde, trazendo diversos problemas futuros. Procure um fonoaudiólogo para receber orientação quanto ao tratamento mais adequado ao seu caso.

Fonte:http://tatianirossini.blogspot.com.br

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Desenvolvimento da função auditiva

A criança no útero já escuta os batimentos cardíacos da sua mãe. Após o nascimento consegue reconhecer a voz da mãe. Portanto para a criança ter um desenvolvimento auditivo normal é importante observar se a criança:


DE 0 A 3 MESES:
  • Assusta-se com sons;
  • Acalma-se com a voz da mãe;
  • Procura sons com os olhos;
  • Escuta música.
DE 4 A 6 MESES:
  • Procura o som com movimentos da cabeça ( Esta fase coincide com a habilidade de se sustentar e virar a cabeça);
  • Para de chorar quando escuta música;
  • Manipula o chocalho.
DE 7 A 9 MESES:
  • Reponde quando é chamado;
  • Escuta com atenção uma conversa.
DE 9 A 13 MESES:
  • Reage a música cantando-a;
  • Quando está sozinha fala sozinha;
  • Responde com a cabeça para dizer não.
AOS 18 MESES:
  • Localiza diretamente os sons para o lado, para baixo e para cima.
AOS 24 MESES:
  • Localiza diretamente os sons em qualquer ângulo.
Como descobrir uma perda auditiva?
Fique atento aos seguintes sinais:
- O balbuciar da criança é reduzido ou pouco nítido;
- O balbuciar da criança para derrepente aos 6/8 meses sendo substituídos por gritos;
- A criança com 1 ano de idade não compreende a mensagem que é dita pelos pais ou outras pessoas;
- A criança demora para se desenvolver linguisticamente;
- Ao ser chamada a criança não reage, seja com contato visual de quem está falando ou não.
 
Fonte: Daniela Shibuya Itamura
As imagens usadas neste post são de autoria desconhecida, encontradas em sites de busca. Caso você seja o autor, entre em contato para a colocação dos créditos ou remoção.