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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Atraso na fala

Retirado do site www.atrasonafala.com.br

Crianças com atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem podem precisar de ajuda. Demorar para falar ou falar com dificuldade pode significar que a criança tenha algum distúrbio ou transtorno neste processo.
Os professores também podem ajudar a identificar possíveis dificuldades, afinal uma criança passa muito tempo na escola.
Leia com atenção e na dúvida, não hesite em procurar ajuda. E lembre-se, que “esperar” pode ser prejudicial.


Crianças pequenas (até 3 anos de idade):
  1. Atraso no aparecimento das primeiras palavras (já completou 1 ano e ainda não fala “papá” e “mamã”);
  2. Crianças com 18 meses (1 ano e meio) e que ainda não falam ou que apenas usam gestos de apontar; 
  3. Crianças com 2 anos e que falam pouco (apenas algumas sílabas ou palavras isoladas) e que ainda não combinam palavras. Crianças com 2 anos e meio e que ainda não falam pequenas frases ("mamã dá eiti" (mamãe dá leite!), por exemplo. 
  4. Crianças que compreendem tudo, mas que não falam; 
  5. Crianças que brincam pouco, interagem pouco, que são agitadas ou muito quietinhas; 
  6. Crianças que tem dificuldades para imitar ou para repetir o que os pais falam; 
  7. Crianças desatentas, que não olham ou que são indiferentes às situações;
  8. Crianças que não sabem brincar ou não se interessam pelos brinquedos que os pais compram; 

Crianças mais velhas (depois dos 4 anos):
  1. Crianças com vocabulário pobre. Os pais perguntam os nomes dos objetos e não respondem ou confundem os nomes;
  2. Crianças com falam errado, que até os pais, não conseguem compreender tudo o que falam;
  3. Crianças com dificuldade de compreensão. Parecem não entender o que foi pedido, não entender uma brincadeira ou um jogo;
  4. Crianças com dificuldade para aprender novas palavras;
  5. Dificuldade para produzir frases: apresentam fala “truncada”, desorganizada. Frases gramaticalmente incorretas, com dificuldade para conjugação dos verbos, uso dos pronomes;
  6. Crianças que não conseguem contar fatos (não conseguem relatar o que fizeram na escola, por exemplo);
  7. Crianças com dificuldade para contar histórias. Os pais lêem histórias, mas a criança não consegue recontar. 
  8. Crianças que não conseguem manter uma conversa. Que não fazem perguntas ou que respondem o que foi perguntado de forma incorreta. Os pais perguntam uma coisa e a criança responde outra. São descontextualizados (mudam de assunto, falam de forma “esquisita”);
  9. Crianças que não entendem piadas, linguagem figurada, com compreensão literal;
  10. Crianças que apresentam dificuldade para aprender o que é ensinado;
  11. Crianças com alterações na fluência da fala: repetição de sílabas, de palavras, com tiques associados);
  12. Criança que entrou na escola e após 3 meses não apresentou evolução no desenvolvimento da fala;
  13. Pobre interação social (crianças mais arredias, com dificuldade de socialização, que preferem brincar sozinhas);
  14. Crianças com comportamento infantilizado;
  15. Brincadeira pobre, desorganizada e que não consegue brincar de faz-de-conta;
  16. Crianças com dificuldade de coordenação motora, com dificuldade para segurar e manusear os objetos.
  17. Crianças com dificuldade para mastigar e deglutir.
     
Outros fatores importantes e que também devem ser considerados:
  • Se há problemas semelhantes na família (pessoas que têm problemas de fala e linguagem ou algum tipo de deficiência);
  • Histórico de prematuridade/baixo peso. Crianças que ficaram em UTI Neonatal. 
  • Ambiente familiar bilíngue, mas com atitudes desfavoráveis ao desenvolvimento da fala;
  • Pais com perfil superprotetor (“que falam pela criança”); Pais ansiosos; 
  • Ambiente familiar com privação de estímulos (por exemplo, pais trabalham e a criança passa o dia com a babá que pode não estimular a fala e a linguagem de uma forma adequada). Muitas babás são boas cuidadoras, porém pouco estimuladoras.
     
Se você tem dúvidas se o desenvolvimento da fala e da linguagem do seu filho ou filha está adequado ou não, não hesite em procurar um especialista para realizar uma avaliação fonoaudiológica. Não existe uma idade padrão para esta avaliação. Dúvidas e queixas sempre devem ser consideradas!


Fonte: atrasonafala.com.br

quinta-feira, 30 de abril de 2015

DEL - Distúrbio específico de linguagem



    O DEL como o nome já diz é um distúrbio exclusivo, específico de linguagem e, portanto, não tem relação com distúrbio neurológico, mutismo, distúrbio de desenvolvimento, síndrome, lesão cerebral, privação social e ou deficiência auditiva.
 
 
    As crianças com o distúrbio são inteligentes, escutam bem e não apresentam comprometimento cognitivo.
 
    O DEL acomete o processo de aquisição e ou desenvolvimento da linguagem e se estenderá ao longo da vida inclusive com possíveis manifestações na escrita e ou leitura da Língua Portuguesa. Muitas vezes é facilmente confundido com Dislexia.
 
    Quando uma criança com 2 anos não fala palavras, o vocabulário não aumenta e/ou não forma frases, é importante procurar um fonoaudiólogo.
 
    Outras características do DEL:
  • Dificuldade de linguagem expressiva e ou receptiva, sendo a compreensão melhor do que a expressão;
  • Falha na discriminação dos fonemas;
  • Frases mau elaboradas (algumas vezes sem artigos, preposições ou concordância verbal).
    O DEL ainda não possui uma causa determinada.
 
    O diagnóstico é realizado de forma multidisplinar e por exclusão. Os profissionais são: fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista e psicólogo.
 
    Não existe um remédio para o tratamento do DEL e o fonoaudiólogo tem um papel fundamental. Já que é o profissional que lida com a Comunicação e a Linguagem.
 
    Nos casos de atraso de linguagem, com a Reabilitação Fonoaudiológica realizada entre 2 anos e 5 anos, a dificuldade poderá não existir mais.
 
    Nos casos de DEL a dificuldade se manterá após os 5 anos. O paciente apresentará dificuldades com tudo o que se refere a solução de conflitos, concordâncias, novas palavras, compreensão de textos longos, etc.
 
    Daí a importância da Fonoaudiologia à fim de minimizar essas dificuldades.
 
    A família e a escola precisarão ser parceiras da fonoterapeuta. Quanto mais cedo for o diagnóstico e o tratamento, maior serão as chances do paciente superar os transtornos causados pelo distúrbio e melhor será sua qualidade de vida.
 
Fonte: Centro de Fonoaudiologia

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Atraso de Linguagem

   Atraso de Linguagem diz respeito a um início tardio no desenvolvimento da linguagem da criança. Tendo em vista que por volta de um a dois anos de idade a criança deveria ter começado a adquirir e a usar a linguagem, temos que ficar atentos quando isso não ocorrer, pois algum problema poderá estar interferindo nesse processo.
 
 
 
   Segundo Zorzi (1993), existem dois tipos de atraso de linguagem:
1  Embora a criança já tenha atingido ou até mesmo ultrapassado a idade cronológica esperada, não conseguiu adquirir a linguagem. O atraso manifesta-se na forma de ausência de linguagem verbal no comportamento infantil.
2  Uma segunda forma pode ser observada em crianças que, embora já estejam usando palavras para se comunicar, têm uma linguagem que não se desenvolve com a mesma velocidade e complexidade constatadas na evolução das demais crianças.
 
   Sendo assim, o retardo de aquisição de linguagem ocorre quando a criança não apresenta um nível de linguagem adequado em comparação ao esperado.
 
   Causas:
   Conforme Fonseca (1994), o desenvolvimento da linguagem depende de dois fatores: Um orgânico/afetivo com as características individuais de cada criança, e outro social resultante do potencial ambiental edificado pelo grupo a que a criança pertence.
 
   Danos cerebrais devidos a traumatismos ou doença, ocasionando disfunção e déficits neurológicos, estão entre as causas orgânicas. Também se enquadram nessa categoria crianças com privação sensorial, como na deficiência auditiva.
 
   A deficiência mental dificulta o reconhecimento dos significados e de suas possíveis inter-relações. Se uma criança demonstra um atraso global no seu desenvolvimento neuropsicomotor, fica claro que a linguagem também estará comprometida.
 
   No âmbito afetivo, problemas emocionais, como em crianças emocionalmente imaturas que não aprendem a falar por temer ou rejeitar as relações comunicativas, ou talvez, pela dificuldade em encontrar as palavras para expressar seus sentimentos.
 
   No que diz respeito aos problemas ambientais, podemos citar a privação de experiências, em que as condições familiares são desfavoráveis ao desenvolvimento da fala, com situações tensas ou agressivas.
 
   O abandono ou, em outro extremo, a superproteção, com excesso de cuidados com a criança, também dificultam a aquisição da linguagem, já que os pais tendem a tentar adivinhar o que ela quer, respondendo prontamente a um simples gesto indicativo.
 
   Tratamento:
   O tratamento Fonoaudiológico é de suma importância, mas para que o trabalho alcance seu objetivo, torna-se fundamental que haja uma parceria entre escola/clínica/família, na qual a criança sinta-se mais segura e com total respaldo para desenvolver-se plenamente.


Fontes:
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - www.sbfa.org.br / Fonoaudiologia na Escola  Sacaloski,M.; Alavarsi, E.; Guerra, G., Lovise,2000.As imagens usadas neste post são de autoria desconhecida, encontradas em sites de busca. Caso você seja o autor, entre em contato para a colocação dos créditos ou remoção.


  
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