quinta-feira, 30 de abril de 2015

DEL - Distúrbio específico de linguagem



    O DEL como o nome já diz é um distúrbio exclusivo, específico de linguagem e, portanto, não tem relação com distúrbio neurológico, mutismo, distúrbio de desenvolvimento, síndrome, lesão cerebral, privação social e ou deficiência auditiva.
 
 
    As crianças com o distúrbio são inteligentes, escutam bem e não apresentam comprometimento cognitivo.
 
    O DEL acomete o processo de aquisição e ou desenvolvimento da linguagem e se estenderá ao longo da vida inclusive com possíveis manifestações na escrita e ou leitura da Língua Portuguesa. Muitas vezes é facilmente confundido com Dislexia.
 
    Quando uma criança com 2 anos não fala palavras, o vocabulário não aumenta e/ou não forma frases, é importante procurar um fonoaudiólogo.
 
    Outras características do DEL:
  • Dificuldade de linguagem expressiva e ou receptiva, sendo a compreensão melhor do que a expressão;
  • Falha na discriminação dos fonemas;
  • Frases mau elaboradas (algumas vezes sem artigos, preposições ou concordância verbal).
    O DEL ainda não possui uma causa determinada.
 
    O diagnóstico é realizado de forma multidisplinar e por exclusão. Os profissionais são: fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista e psicólogo.
 
    Não existe um remédio para o tratamento do DEL e o fonoaudiólogo tem um papel fundamental. Já que é o profissional que lida com a Comunicação e a Linguagem.
 
    Nos casos de atraso de linguagem, com a Reabilitação Fonoaudiológica realizada entre 2 anos e 5 anos, a dificuldade poderá não existir mais.
 
    Nos casos de DEL a dificuldade se manterá após os 5 anos. O paciente apresentará dificuldades com tudo o que se refere a solução de conflitos, concordâncias, novas palavras, compreensão de textos longos, etc.
 
    Daí a importância da Fonoaudiologia à fim de minimizar essas dificuldades.
 
    A família e a escola precisarão ser parceiras da fonoterapeuta. Quanto mais cedo for o diagnóstico e o tratamento, maior serão as chances do paciente superar os transtornos causados pelo distúrbio e melhor será sua qualidade de vida.
 
Fonte: Centro de Fonoaudiologia

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