quinta-feira, 11 de junho de 2015

Teste da orelhinha

Retirado do site www.fonoaudiologalivia.blogspot.com.br

A triagem auditiva neonatal universal (TANU) conhecido como teste da orelhinha, consiste no rastreamento auditivo de todos os recém-nascidos (RN) antes da alta hospitalar e as emissões otoacústicas é uma etapa desse processo (ARAÚJO, ALMEIDA E ARROYO, 2005).
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Emissão Otoacústica (EOA), também chamado de teste da orelhinha, está relacionado ao funcionamento normal da cóclea e da orelha média. Considera-se que as emissões otoacústicas são um fenômeno que ocorre na região pré-sináptica, ou seja, antes de se efetuar a conexão das células ciliadas externas com a sua via aferente, fornecendo dados sobre a função coclear (AZEVEDO,2003; ARAÚJO, ALMEIDA E ARROYO, 2005).
O desenvolvimento do sistema auditivo periférico (orelha externa, média e interna) fundamentalmente já está desenvolvido ao nascimento, já o sistema auditivo central (nervo auditivo, vias auditivas periféricas e centrais) não o é. As vias auditivas continuam a se desenvolver ao nascimento, tornando o sistema auditivo vulnerável, sendo influenciado pelas vivências da criança.Quanto maior os estímulos externos oferecidos á criança melhor será seu desenvolvimento (NÓBREGA, 1999).
O aparelho auditivo é extremante complexo, as orelhas externa, média e interna apresentam origens embriológicas distintas que se desenvolvem independentemente. Sendo o aparelho auditivo formado no feto com 12 semanas de gestação e a orelha interna já está formada por volta da 22ª semana de gestação, o feto já ouve dentro do útero mesmo com a quantidade de liquido amniótico existente (NÓBREGA, 1999).
Sabe-se que ainda hoje, que a perda auditiva é um problema que demora a ser diagnosticado, afetando assim a criança em suas capacidades mentais e lingüísticas, no seu desenvolvimento social e emocional (SEGRE, 2003).
Fonte: fonoaudiologalivia.blogspot.com.br

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