Retirado do site www.omissoesotoacusticas.com.br As Emissões Otoacústicas (EOA) foram observadas e descritas pela primeira vez por David Kemp, em 1978 como “liberação de energia sonora produzida na cóclea que se propaga pela orelha média até o meato acústico externo”. Alguns autores descrevem as EOA como respostas, emitidas pela cóclea, de freqüências específicas e geradas somente em bandas de freqüências nas quais as células ciliadas externas estão em condições normais. Existem dois tipos de Emissões Otoacústicas: |
- Emissões Otoacústicas Espontâneas
- Emissões Otoacústicas Evocadas
As EOA Evocadas são classificadas em três tipos de acordo com o estímulo:
- Transientes
- Produto de distorção
- Estímulo freqüência
São sons de fraca intensidade produzidos pela cóclea , que são captadas através de uma sonda no meato acústico externo. Usa como estímulo sonoro o click ou tone burst. Abrange faixa de frequência de 0.5Hz a 4kHz.
Emissões Otoacústicas Produto de distorção
São respostas da cóclea a um estímulo de dois tons puros intermodulados apresentados simultaneamente. Abrange maior faixa de freqüência (até 8kHz).
Emissões Otoacústicas Estímulo- freqüência
São respostas evocadas por sinais contínuos de fraca intensidade. São pouco utilizadas na prática clínica pela dificuldade em separa o estímulo da resposta.
As Emissões Otoacústicas mais presentes na rotina clínica são as Transientes e Produto de distorção, por serem métodos objetivos, não invasivos e de fácil aplicabilidade. (Figueiredo,2003 e Sousa et al.,2008)
Apesar de oferecerem dados importantes sobre a lesão coclear, a presença das Emissões Otoacústicas dependem de condições normais de orelha média e de um ambiente silencioso para realização do exame.
Fonte: emissoesotoacusticas.com.br