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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A Audição

Texto retirado do site www.brasilescola.uol.com.br

O órgão dos sentidos responsável pela audição é a nossa orelha, também chamada de ouvido. A fim de entender melhor sua função, costuma-se dividi-la em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.



A orelha externa é a nossa orelha, que, com o pavilhão auditivo, capta o som que passa pelo canal auditivo até chegar ao tímpano, onde começa a orelha média. Em nossa orelha externa há glândulas sebáceas responsáveis pela secreção de cera. A função da cera é proteger nossas orelhas média e interna de micro-organismos e poeira que podem causar infecções, prejudicando nossa audição.

A orelha média tem início no tímpano, e quando o som chega a essa estrutura ela imediatamente transfere esse estímulo aos ossículos que fazem parte dela: o martelo, a bigorna e o estribo. Também na orelha média há um canal flexível chamado de tuba auditiva, que permite a comunicação com a garganta. É nesse canal que ocorre a regulação da pressão em nosso ouvido. Se subirmos ou descermos uma serra, podemos perceber uma pressão dentro de nosso ouvido em razão da diferença da pressão atmosférica dentro do ouvido e fora dele. Se bocejarmos ou engolirmos saliva, ocorre a abertura das tubas igualando a pressão, e melhorando essa sensação de pressão no nosso ouvido.

Quando o som chega até o tímpano, ele transfere esse estímulo até os ossículos da orelha média (martelo, bigorna e estribo), que transmitem essas vibrações à orelha interna.  A orelha interna se encontra no osso temporal, em nosso crânio. As vibrações que chegam dos ossículos da orelha média passam por uma membrana, a janela oval, até chegarem à cóclea, um órgão cheio de líquido que lembra a concha de um caracol. No interior da cóclea, além do líquido, há uma membrana repleta de células sensoriais ciliadas que se agrupam no órgão de Corti. Sobre o órgão de Corti há a membrana tectórica, que se apoia sobre os cílios das células sensoriais. Ao estimular os cílios, gera-se um impulso nervoso que é transmitido ao nervo auditivo e consequentemente ao centro da audição no córtex cerebral.

Fonte: brasilescola.uol.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Audição e Equilibrio

Retirado do site www.lugardafala.blogspot.com.br

Inicialmente, destaco duas importantes funções localizadas no ouvido humano: a audição e a capacidade de equilíbrio, que descrevo a seguir.

- função auditiva:
Nós, ouvintes, fomos contemplados com o sentido da audição. É através dele que podemos perceber variação nas vozes, apreciar uma música ou os sons da natureza.
Infelizmente, em algumas pessoas esta capacidade é perdida ou inexistente. Para os casos de surdez, a melhor alternativa, quando possível, é a prevenção. Todavia, quando a perda auditiva já se instalou, há formas de tratamento e este deve iniciar-se assim que for notada a dificuldade auditiva.

A prevenção, a avaliação, o diagnóstico e o tratamento de perdas auditivas são realizados em parceria pelo fonoaudiólogo e pelo médico otorrinolaringologista.

- função vestibular:
Imaginem se não tivéssemos noção de nosso corpo no espaço e caíssemos por aí, sem qualquer orientação espacial! Pois, há estruturas dentro do ouvido que, juntamente com os olhos e o cérebro, são responsáveis por este controle. Uma das queixas freqüentes com o avanço da idade refere-se a alterações no equilíbrio, as popularmente chamadas labirintites.

Apesar de raramente se tratarem de labirintites (infecções do labirinto), as labirintopatias são, sim, causas de profundo desconforto e levam não só idosos, mas indivíduos de todas as idades aos consultórios dos otorrinolaringologistas. As queixas podem variar desde um leve desequilíbrio ou zumbido auditivo até fortes tonturas e quedas, acompanhadas ou não de mal-estar e vômitos.
Juntamente com o médico, o fonoaudiólogo avalia e trata destes problemas com a reabilitação labiríntica ou vestibular que consiste na aplicação de exercícios para o equilíbrio.
Fonte: lugardafala.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de março de 2015

Saiba o que é o zumbido no ouvido


Muito comum, ele pode estar relacionado a mais de duzentas doenças, entre elas hipertensão, diabetes, ansiedade e até depressão. A boa notícia: é possível minimizar o desconforto
O zumbido, também conhecido como tinido, tinnitus ou acúfeno, é uma percepção auditiva que não corresponde a um som real do ambiente. Trata-se de um sintoma e não de uma doença, que pode vir acompanhada da redução da audição, principalmente em decorrência do envelhecimento.
Quando acontece?
Ele é consequência de alterações em alguma estrutura da via auditiva. Entre elas destacam-se o acúmulo de cerúmen no canal do ouvido (orelha externa), as infecções, doenças do labirinto e exposição a sons intensos. Um exemplo típico são os shows de rock: logo após um espetáculo desse tipo, as pessoas podem sentir um zumbido, além de apresentar dificuldade para ouvir. Se os sintomas persistirem é necessário procurar ajuda médica. Outra causa comum é o consumo de altas doses de medicamentos que podem ser tóxicos para o ouvido interno: anti-inflamatórios, não-esteroides, ácidos acetilsalicílicos (aspirina), alguns diuréticos e antibióticos, quinino e drogas similares, bem como a quimioterapia. O sintoma também se relaciona ao diabetes, pressão alta, alterações da coluna cervical, disfunçao da articulação temporo-madibular (ATM), ansiedade e até depressão. Consumo excessivo de açúcares ou cafeína gera ou agrava o problema em alguns pacientes. Carência de vitamina B12 e doenças que aumentam a pressão sanguínea (hipertiroidismo) ou diminuem a viscosidade do sangue (anemia) estão relacionadas ao zumbido pulsátil.
Diversos Tipos
Os mais comuns podem representar o badalar dos sinos, rugidos, o som de um grilo, apitos, assobios, chuva, motor, panela de pressão, abelhas, sons musicais etc., que são identificados em um ou nos dois ouvidos e até na cabeça. Há pacientes que são capazes de ouvir mais de um tipo de tinido ao mesmo tempo; outros, ouvem uma conversa que ninguém mais é capaz de ouvir. Nesses casos, os especialistas dizem que não se trata de um zumbido, mas de uma alucinação auditiva. Outro tipo é o pulsátil, quando a pessoa consegue ouvir as batidas do seu próprio coração.
Como é feito o diagnóstico?
Quem possui o sintoma deve procurar a ajuda de um otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo. O especialista fará uma série de perguntas sobre a saúde geral e auditiva do paciente e, dependendo da suspeita, solicitará exames de sangue e de imagem (radiografias, tomografias etc.), assim como uma audiometria, para saber como está a audição do paciente, ou uma avaliação otoneurológica, para observar a audição e o labirinto. Testes oftalmológicos poderão ser requisitados, já que o zumbido é um sintoma de uma doença chamada papiledema (inchaço do nervo óptico). Munido de todas essas informações, o médico estará em condições de diagnosticar sua(s) verdadeira(s) causa(s).

Você pode se prevenir
E a melhor forma de fazê-lo é mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, praticando exercícios físicos moderados e combatendo o estresse. A essas condutas some a providência de evitar exposição a sons intensos. Limitar o consumo de sal e cafeína, assim como outros estimulantes (chá e refrigerantes do tipo cola) e chocolate, é aconselhável. A restrição ao sal se refere a uma doença denominada Menière, caracterizada pelo acúmulo de líquido em uma parte do labirinto, o que causaria tinido. A cafeína e substâncias similares estão relacionadas ao aumento do sintoma, embora ainda não se saiba de que forma ela atua para isso.
Há cura?
Uma vez identificada a causa, e se ela estiver ligada a uma doença ou alteração tratável, a terapia adequada eliminará completamente o zumbido. Contudo, pode não ser possível livrar-se dele totalmente. Em alguns casos, não há cura, como quando o sintoma é decorrente da perda auditiva induzida por ruídos. Outra hipótese é que, apesar dos esforços clínicos, não se encontre a razão por que ele se manifesta. A boa notícia: mesmo para esses pacientes há tratamentos, medicamentosos e terapêuticos, que minimizam o desconforto. Outra condição positiva é que não é comum a piora do zumbido ao longo do tempo. Na maioria dos casos ele ficará estável, tendendo a ser cada vez menos percebido. Soluções cirúrgicas podem ser indicadas, mas são raras.
Conselhos do especialista
  • Na hora da consulta médica, aproveite para tirar todas as suas dúvidas. O paciente precisa entender exatamente o que está acontecendo com sua audição e por que tem o zumbido: só assim ficará mais tranquilo e pouco a pouco deixará de monitorá-lo, aumentando a chance de deixar de percebê-lo com tanta clareza e frequência.
  • Pessoas com zumbido devem evitar locais silenciosos, onde o som se destaca e incomoda.
  • Evite o uso de protetores auditivos: eles só devem ser usados em locais com ruído excessivo
  • Se houver perda auditiva e zumbido, renda-se ao aparelho auditivo: seu uso diminui o tinido.
  • Fonte: www.revistavivasaude.uol.com.br

    segunda-feira, 2 de março de 2015

    Descubra como evitar problemas auditivos em qualquer fase da vida

    Em qualquer lugar do mundo, o resultado da equação é sempre o mesmo: jovem + música = som ao máximo. Isso não é nenhuma novidade, pois há décadas o principal desentendimento dentro de uma casa com adolescentes é o alto volume que sai das caixas de som. Até que, para descanso dos pais, surgiu o fone de ouvido. Assim, a tecnologia trouxe os tão desejados decibéis a mais, só que, de carona com quem abusa do volume por um longo período, veio a perda de audição. Uma pesquisa feita pela Universidade do Colorado e pelo Children’s Hospital, nos EUA, mostrou que o limite seguro para quem quer ouvir música o dia inteiro é não passar de 50% da capacidade dos aparelhos. Para aqueles que gostam de som alto e não querem ter problemas, é possível subir a 70% do volume máximo por apenas quatro horas e meia ao dia. Um aumento para 80% do total reduz o prazer em ouvir músicas há somente 90 minutos diários para não causar danos à saúde.
     
     
    Fones: usar ou não?
    Outro estudo norte-americano, desta vez feito pela Universidade Northwestern, aponta para outro vilão: os fones de ouvido. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os mais nocivos são aqueles que se encaixam dentro do ouvido (apenas como curiosidade, na nova terminologia anatômica, “ouvido” foi substituído por “orelha”). Tudo porque a posição interna aumenta a intensidade final do som em até 9 decibéis, além de causar infecções com o uso de fones compartilhados ou sujos. Segundo os especialistas, a melhor maneira de controlar o volume ideal é poder ouvir alguém conversando mesmo com o aparelho ligado. O otorrinolaringologista Luciano Rodrigues Neves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que “o ouvido não escuta nada, quem escuta é o cérebro. O ouvido recebe e transforma as ondas mecânicas do som em impulsos elétricos, que são enviados ao cérebro. Se o som estiver muito alto, o cérebro dá uma modulada e a pessoa se acostuma e se adapta a isso. Agora o impacto da onda sonora no ouvido interno pode variar de intensidade e, dependendo do tempo de exposição, causar problemas a longo prazo”
     
    Quem são os vilões?
    Mais de 5 milhões de adolescentes norte-americanos já apresentam algum grau de perda auditiva, sendo que 250 mil têm danos definitivos, segundo informações do Journal of Pediatrics. A principal causa é o uso inadequado de MP3 e a freqüência assídua a shows de rock. Na França, por exemplo, os MP3 podem atingir o máximo de 100 decibéis e o governo ainda recomenda o tempo de exposição às ondas sonoras.
     
    Tudo isso porque o abuso já deixou um em cada quatro jovens franceses com o distúrbio. No Brasil, não existe uma pesquisa específica sobre esses tocadores de música, mas há determinações do Ministério da Saúde sobre o ruído no trabalho, que, se adaptarmos ao nosso dia-a-dia, podem acrescentar uns bons anos de audição perfeita. O censo de 2000 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou quase 6 milhões de pessoas que se declararam deficientes auditivos. Se levarmos em conta a informação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a exposição ao ruído é a segunda causa de surdez no mundo, pode-se ter uma noção do número de pessoas afetadas pela poluição sonora. Para quem ainda não acredita nos efeitos nocivos de ondas sonoras intensas e frequentes, é só procurar exemplos na própria música. Alguns famosos são Eric Clapton, Phil Collins e o brasileiro Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. No DVD Até onde vai da banda mineira, foi inserido um documentário sobre a descoberta do problema. Flausino, depois dos shows, sentia muita dor de cabeça e ficava completamente surdo. Ao procurar ajuda médica, foi constatado que perdeu, em dez anos de trabalho, 30% da audição no ouvido direito pelo uso constante de earphone, aqueles aparelhinhos, também chamados de retorno, que os músicos usam para controlar o som que o público está ouvindo.
     
    Por que cuidar agora
    “O ouvido é semelhante a uma caderneta de poupança: quanto mais você poupar enquanto é jovem, melhores serão as chances de prolongar uma boa audição”, diz o especialista da Unifesp. A perda da audição é longa e silenciosa, e só vamos descobrir o problema no futuro. Depois de 20 ou 30 anos, são colhidos os resultados de todas as extravagâncias que cometemos durante anos. O otorrino também esclarece que a presbiacusia (diminuição da audição por envelhecimento) “começa a partir dos 50 ou 60 anos de vida. O que os médicos estão percebendo é que, em função da poluição sonora, as pessoas estão tendo perdas auditivas significativas numa idade bem precoce, com 30 ou 35 anos”. Por isso é tão importante prevenir o problema o quanto antes. E essa é mais uma tarefa difícil para pais zelosos com a saúde de seus filhos. Uma conversa franca, mostrando tudo o que pode acontecer no futuro, é um bom começo. Se eles não atenderem ao chamado da razão, então vale optar por medidas mais drásticas, como comprar aparelhos com softwares que permitem, por meio de um código ou senha, a regulagem da intensidade do som dentro do limite saudável.
     

    segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

    5 características da audição dos idosos

    Conheça alguns fatores que podem desencadear na perda de audição quando a terceira idade chega
     
     
    1. A perda de audição se dá nessa fase porque com o avanço da idade, há maior desgaste da estrutura do ouvido.
     
    2. Tal processo é gradual e decorre de causas externas como ruídos, má alimentação, estresse, medicamentos e fatores metabólicos ou hereditários.
     
    3. O problema é conhecido como presciacusia e é mais comum após os 60 anos, mas pode manifestar-se antes dos 50 anos por fatores genéticos e ambientais.
     
    4. O sinais que evidenciam que está na hora de ficar atento são: a dificuldade em ouvir sons agudos, de entender conversas, a necessidade de aumentar o volume da televisão e pedir para repetir frases que lhe dizem, ou maior conforto ao ficar próximo da fonte sonora, além do surgimento de zumbido.
     
    5. Muitas vezes o indivíduo se adapta à perda auditiva e só procura ajuda depois de muita insistência da família. O idoso precisa entender que uma boa audição é um fator protetor para situações de perigo.

    Fonte: www.revistavivasaude.uol.com.br

    segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

    Perda Auditiva Induzida por Ruído


    O termo ruído é usado para descrever sons indesejáveis ou desagradáveis. Quando o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média 85 decibéis dB por oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, que determinam a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR).
     
    A PAIR é o agravo mais freqüente à saúde dos trabalhadores, estando presente em diversos ramos de atividade, principalmente siderurgia, metalurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros.
    Sintomas: perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido, intolerância a sons intensos. O trabalhador portador de PAIR também apresenta queixas, como cefaléia, tontura, irritabilidade e problemas digestivos, entre outros. Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode ocorrer o trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, diversas estruturas do ouvido. Outro tipo de alteração auditiva provocado pela exposição ao ruído intenso é a mudança transitória de limiar, que se caracteriza por uma diminuição da acuidade auditiva que pode retornar ao normal, após um período de afastamento do ruído.
     
    A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214/1978 estabelece os limites de exposição a ruído contínuo, conforme a tabela a seguir:

    Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente:
    Nível de ruído (dB)
    Máxima exposição diária permissível
    85
    8 horas
    90
    4 horas
    94
    2 horas
    100
    1 hora
    110
    15 minutos
    115
    7 minutos
     Conseqüências:
    - em relação à percepção ambiental: dificuldades para ouvir sons de alarme, sons domésticos, dificuldade para compreender a fala em grandes salas (igrejas, festas), necessidade de alto volume de televisão e rádio;
    - problemas de comunicação: em grupos, lugares ruidosos, carro, ônibus, telefone.
    Esses fatores podem provocar os seguintes efeitos:
    - esforço e fadiga: atenção e concentração excessiva durante a realização de tarefas;
    - ansiedade: aborrecimento pela consciência da deterioração da audição; irritação e aborrecimentos causados pelo zumbido, intolerância a lugares ruidosos e a interações sociais,
    - dificuldades nas relações familiares: confusões pelas dificuldades de comunicação, irritabilidade pela incompreensão familiar;
    - isolamento social e auto-imagem negativa: vê-se como surdo, velho ou incapaz.
     
    Prevenção:
    Sendo o ruído um risco presente nos ambientes de trabalho, as ações de prevenção devem priorizar esse ambiente. Como descrito anteriormente, existem limites de exposição preconizados pela legislação, bem como orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais devem ser seguidos pelas empresas.
    Em relação ao risco ruído, existe um programa específico para seu gerenciamento:
    - designação de responsabilidade: momento de atribuição de responsabilidades para cada membro da equipe envolvido;
    - avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual, a partir do conhecimento da situação de risco, são estabelecidas as metas a serem atingidas;
    - gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos de avaliação audiológica e seguimento do trabalhador exposto a ruído;
    - proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequado de proteção auditiva individual para o trabalhador;
    - treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de estratégias educacionais e divulgação dos resultados de cada etapa do programa;
    - auditoria do programa de controle: garante a contínua avaliação da eficácia das medidas adotadas.
    Tratamento e reabilitação:
     
    Não existe até o momento tratamento para Pair. O fundamental, além da notificação que dará início ao processo de vigilância em saúde, é o acompanhamento da progressão da perda auditiva por meio de avaliações audiológicas periódicas. A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou terciária, desde que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo.

    quinta-feira, 13 de novembro de 2014

    Presbiacusia

    A presbiacusia, ou seja a perda auditiva devido ao envelhecimento, pode ocorrer a partir dos 40 anos de idade. A degeneração causada pelo processo do envelhecimento é ocasionada pela influência de vários fatores. É difícil distinguir em cada individuo a proporção de perda auditiva devido ao processo de senilidade em si, daquele causado por fatores metabólicos, traumáticos ou pela predisposição familiar (hereditário). Veja na figura abaixo a evolução da perda auditiva pela idade.
     
     
    Não há tratamento capaz de restabelecer a audição normal do indivíduo, portanto, a primeira meta é tratar todas as possíveis causas que estejam se somando ao processo de envelhecimento e acelerando, portanto, o declínio da função auditiva. A compensação de fatores metabólicos (diabetes, hipercolesterolemia, hiperuricemia, alterações hormonais) e fatores vasculares (hipertensão arterial e aterosclerose) deve ser realizada.
     
    O uso de aparelhos auditivos é medida efetiva e fundamental para a manutenção da função social do idoso e deve ser proposta precocemente durante o curso evolutivo da perda auditiva. Apesar de ser capaz de amplificar seletivamente a audição nas frequências afetadas, a compensação da perda auditiva com o uso de próteses não proporciona audição normal, e isso deve ser sempre esclarecido ao paciente e aos familiares para se evitar decepção e não adesão ao uso do aparelho no futuro.
     
    Fonte: Rosana Heshiki - otorrinolaringologista (Londrina)/Folha de Londrina

    quinta-feira, 11 de setembro de 2014

    7 motivos para procurar um fonoaudiólogo

    Trocar letras, língua presa e respiração oral: esses são os motivos que, geralmente, levam os pacientes ao fonoaudiólogo. Mas há outros motivos que justificam uma consulta. "No momento em que uma pessoa tem dificuldades de comunicação, ela apresenta problemas de convívio social", afirma a fonoaudióloga Thays Vaiano.


    "A comunicação está associada diretamente com a qualidade de vida", afirma. Na infância, os pais obrigam as crianças a freqüentar sessões. Mais tarde, entretanto, esse tipo de consulta costuma fazer parte da rotina de poucas pessoas - em geral, aquelas que trabalham com a voz, como locutores, professores e atores.

    Mas são muitas as situações em que esse tipo de trabalho pode ser útil: a seguir, segue um lista com 7 casos em que a consulta ao fonoaudiólogo é indicada.

    Trocando as letras
    A letra p pela letra b; a letra f pela letra s. Quando a criança troca as letras, é hora de consultar um fonoaudiólogo. Geralmente, é a escola que encaminha a criança ao fono. Durante as sessões, são feitos exercícios que auxiliam na reprodução da letra.

    Quando há dificuldades com a letra l, por exemplo, os exercícios envolvem a ponta da língua, com a leitura de diversas palavras na frente do espelho. Entre essas palavras, há algumas com a letra l, incentivando a pronúncia correta.

    Padrão respiratório
    A consulta também pode ajudar o paciente a estabelecer um padrão respiratório. É muito comum crianças e adultos respirarem pela boca, o que diminui a imunidade e atrapalha a dicção.
     
    Língua presa
    Motivo de piada na época de escola, a fonoaudióloga afirma que muita gente confunde o significado de língua presa. "Na verdade, a língua é solta, passando dos dentes, o que dificulta a pronúncia de algumas letras", explica.

    Geralmente, a língua dessas pessoas é flácida e, segundo a especialista, exercícios para tonificar a língua melhoram a fala. "Quando há problemas com a pronúncia da letra t, por exemplo, o exercício indicado envolve a ponta da língua", explica.
     
    Traumas na mandíbula
    A fonoaudiologia ajuda também nos casos em que a mandíbula sofreu algum tipo de trauma e, por conta disso, surge dor na região, além de dificuldades na fala e problemas para articular a fala e a mastigação.

     A articulação da mandíbula fica travada após um trauma e exercícios de fortificação muscular auxiliam na recuperação, além de exercícios de alongamento da musculatura.

    Perda auditiva
    Mesmo diante de uma perda grande da audição, a fonoaudiologia pode trabalhar a comunicação. Há dois métodos utilizados com pessoas que perderam a audição, além da adaptação com o uso de aparelhos auditivos:

    - compreender a fala: a fonoaudióloga ensina como entender a fala de outras pessoas que não sabem a linguagem de sinais.

    - reproduzir os sons: por método sensitivo, a pessoa com problemas auditivos coloca a mão na garganta da fonoaudióloga enquanto esta emite um som.

    Resistência da voz
    Chegar ao fim do dia com a garganta doendo ou totalmente sem voz é sinal de alerta quando isso se torna uma rotina, fato muito comum em profissionais que usam muito a voz, como é o caso de professores que passam o dia alterando a voz por conta das aulas. A fonoaudiologia entra no cenário ajudando na resistência muscular da prega vocal, tratando ou melhorando a qualidade de voz.

    Disfagia
    Há um profissional que trabalha em hospitais exclusivamente com pessoas que apresentam dificuldades para se alimentar após cirurgias ou acidentes que envolvam o uso de sondas.

    Deixar de usar a musculatura por um tempo pode fazer com que o alimento desça pela laringe, podendo provocar o engasgo e também pneumonia por aspiração.
    Fonte: www.minhavida.com.br