Mostrando postagens com marcador língua presa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador língua presa. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Língua presa - Freio curto de língua

O freio lingual é uma prega de tecido localizada embaixo da língua e que se insere na parte de trás da gengiva inferior. O que muitos chamam de “língua presa” refere-se, na verdade, a um freio lingual curto e com inserção anteriorizada.
 
Em muitos casos, a criança não consegue colocar a língua pra fora e, quando isso é possível, forma-se um sulco no dorso da língua, deixando-a em “forma de coração”. Em bebês, é bastante comum ele ser curto e estreito, dando a impressão de uma língua presa.
 
Entretanto, o diagnóstico e o tratamento dessa pequena anomalia ainda é motivo de discussão e controvérsias entre os profissionais de saúde. Médicos pediatras, odontopediatras e fonoaudiólogos, muitas vezes, acabam não chegando a um denominador comum.
 
O tratamento em si, quando necessário, consiste em um procedimento cirúrgico para a remoção do freio e liberação dos movimentos da língua. A grande dúvida é: quando é necessária a frenectomia?
Na verdade, cada caso é um caso. É o comprimento do freio e o grau de restrição dos movimentos da língua que vão ditar todo o processo.
 
Em casos mais extremos, os movimentos da língua ficam restritos a tal ponto que podem prejudicar a amamentação e, posteriormente, o desenvolvimento da fala. Em situações mais brandas, mesmo tendo o freio considerado curto, a criança não tem nenhum transtorno em seu desenvolvimento, conseguindo uma amamentação tranquila e falando corretamente.
 
Não existe uma idade certa para se realizar a cirurgia, que poderá ser feita pelo odontopediatra ou por um cirurgião pediátrico, e se existem alterações no padrão da deglutição e no padrão articulatório verbal é importante a intervenção do terapeuta da fala para a reorganização do padrão motor da lingua para a função.
 
Entretanto, muitos profissionais optam por fazê-la o quanto antes – desde que seja realmente necessária – a fim de evitar qualquer transtorno para o desenvolvimento da criança. Mas, para isso, é importante que médicos, dentistas e fonoaudiólogos estejam em sintonia, falando a mesma língua!

Fonte: Site Tio Dentista e Clínica Infantil Reibscheid

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

7 motivos para procurar um fonoaudiólogo

Trocar letras, língua presa e respiração oral: esses são os motivos que, geralmente, levam os pacientes ao fonoaudiólogo. Mas há outros motivos que justificam uma consulta. "No momento em que uma pessoa tem dificuldades de comunicação, ela apresenta problemas de convívio social", afirma a fonoaudióloga Thays Vaiano.


"A comunicação está associada diretamente com a qualidade de vida", afirma. Na infância, os pais obrigam as crianças a freqüentar sessões. Mais tarde, entretanto, esse tipo de consulta costuma fazer parte da rotina de poucas pessoas - em geral, aquelas que trabalham com a voz, como locutores, professores e atores.

Mas são muitas as situações em que esse tipo de trabalho pode ser útil: a seguir, segue um lista com 7 casos em que a consulta ao fonoaudiólogo é indicada.

Trocando as letras
A letra p pela letra b; a letra f pela letra s. Quando a criança troca as letras, é hora de consultar um fonoaudiólogo. Geralmente, é a escola que encaminha a criança ao fono. Durante as sessões, são feitos exercícios que auxiliam na reprodução da letra.

Quando há dificuldades com a letra l, por exemplo, os exercícios envolvem a ponta da língua, com a leitura de diversas palavras na frente do espelho. Entre essas palavras, há algumas com a letra l, incentivando a pronúncia correta.

Padrão respiratório
A consulta também pode ajudar o paciente a estabelecer um padrão respiratório. É muito comum crianças e adultos respirarem pela boca, o que diminui a imunidade e atrapalha a dicção.
 
Língua presa
Motivo de piada na época de escola, a fonoaudióloga afirma que muita gente confunde o significado de língua presa. "Na verdade, a língua é solta, passando dos dentes, o que dificulta a pronúncia de algumas letras", explica.

Geralmente, a língua dessas pessoas é flácida e, segundo a especialista, exercícios para tonificar a língua melhoram a fala. "Quando há problemas com a pronúncia da letra t, por exemplo, o exercício indicado envolve a ponta da língua", explica.
 
Traumas na mandíbula
A fonoaudiologia ajuda também nos casos em que a mandíbula sofreu algum tipo de trauma e, por conta disso, surge dor na região, além de dificuldades na fala e problemas para articular a fala e a mastigação.

 A articulação da mandíbula fica travada após um trauma e exercícios de fortificação muscular auxiliam na recuperação, além de exercícios de alongamento da musculatura.

Perda auditiva
Mesmo diante de uma perda grande da audição, a fonoaudiologia pode trabalhar a comunicação. Há dois métodos utilizados com pessoas que perderam a audição, além da adaptação com o uso de aparelhos auditivos:

- compreender a fala: a fonoaudióloga ensina como entender a fala de outras pessoas que não sabem a linguagem de sinais.

- reproduzir os sons: por método sensitivo, a pessoa com problemas auditivos coloca a mão na garganta da fonoaudióloga enquanto esta emite um som.

Resistência da voz
Chegar ao fim do dia com a garganta doendo ou totalmente sem voz é sinal de alerta quando isso se torna uma rotina, fato muito comum em profissionais que usam muito a voz, como é o caso de professores que passam o dia alterando a voz por conta das aulas. A fonoaudiologia entra no cenário ajudando na resistência muscular da prega vocal, tratando ou melhorando a qualidade de voz.

Disfagia
Há um profissional que trabalha em hospitais exclusivamente com pessoas que apresentam dificuldades para se alimentar após cirurgias ou acidentes que envolvam o uso de sondas.

Deixar de usar a musculatura por um tempo pode fazer com que o alimento desça pela laringe, podendo provocar o engasgo e também pneumonia por aspiração.
Fonte: www.minhavida.com.br