quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Paralisia Facial

É através da mímica facial que se pode expressar emoções e sentimentos, assim como, a execução de tarefas simples que muitas vezes nem se imagina como dar um sorriso, beijo ou até mesmo fechar os olhos.
 
 
As ações realizadas pela mímica facial dependem da integridade do nervo facial. Este tem como função mandar todas as informações necessárias para se realizar uma mímica. Por exemplo, quando levamos um susto é o nervo facial que manda uma mensagem para os músculos da testa para que eles se elevem.
 
Porém a ação deste nervo fica limitada nos casos de paralisia facial, que é a perda temporária ou permanente da sensibilidade e movimentação dos músculos da face. Essa perda ocorre por que por alguma razão os músculos da face não “recebem” mais as informações do que eles deveriam fazer. É como se o nervo facial fosse o comandante de um exército e os músculos fossem os soldados, que sem o comando este não sabem ao certo o que fazer.
 
As causas que levam a paralisia facial podem ser de diferentes causas como traumas, lesões, infecções e tumores. Quando isso ocorrer deve-se procurar o mais rápido possível um médico para averiguar qual foi o causador.
 
O principal indicativo é a assimetria na face, tanto no repouso, como nos movimentos e funções. Por exemplo, dificuldade em manter a boca fechada quando se esta comendo, assimetria no momento que sorri, dificuldade no fechamento dos olhos.
 
A fonoterapia é importante para que ocorra uma rápida melhora e também para diminuir as chances de seqüelas, porém esta deve ser realizada por profissionais capacitados. Recomenda-se que não se faça terapia com o uso de estimulação galvânica pois sabe-se que este pode estimular de forma errada o nervo.A melhora do quadro dependerá de vários fatores, como o tipo de lesão, o tempo, grau e até mesmo a idade do paciente.
 
Por meio da terapia fonoaudiológica procura-se promover a melhora e minimização das seqüelas, cujo principal foco é o resgate das funções orofaciais. A melhora dos casos dependem de diversos fatores, como a idades do paciente, a causa que culminou na paralisia, o tipo de lesão entre outros fatores.

Fonte: www.falemelhor.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estética Facial

A busca pela beleza e pela juventude tem sido uma constante em todas as culturas da história humana. Manter uma boa aparência e não envelhecer são conceitos cultuados desde as mais remotas civilizações e hoje em dia estão cada vez mais valorizados.
 
 
A busca pela beleza e pela juventude tem sido uma constante em todas as culturas da história humana. Manter uma boa aparência e não envelhecer são conceitos cultuados desde as mais remotas civilizações e hoje em dia estão cada vez mais valorizados.
 
Por ser a face altamente valorizada como o seguimento corpóreo mais representativo da pessoa e como centro das atenções para uma busca estética, a sua alteração, com o envelhecimento natural, traz inúmeras preocupações.
 
O aparecimento das rugas de expressão facial assusta, incomoda, chegando muitas vezes a ser motivo de angústia. Assim, além de tais fatores, nos últimos anos, a preocupação com o envelhecimento facial tem se tornado crescente em face da maior longevidade do indivíduo e dos avanços da medicina.

O aparecimento das rugas pode estar relacionado às alterações miofuncionais e posturais, uma vez que as funções mais importantes dos músculos da expressão facial relacionam-se com a alimentação, mastigação, fonação e movimentos oculares.
 
Suas contrações produzem na face variações na forma de pregas e sulcos da pele que alteram a fisionomia e exteriorizam os sentimentos. É possível, entretanto, dosar uso e contração, diminuindo exageros e buscando um funcionamento mais natural e um equilíbrio que não sobrecarregue desnecessariamente a musculatura da expressão facial.
 
Assim, a Fonoaudiologia direcionou sua atuação clínica em Motricidade Orofacial, especialidade responsável por aspectos musculares e funcionais do complexo orofacial, ao trabalho e manutenção da musculatura da face, a fim de proporcionar ao indivíduo uma aparência jovem, saudável, esteticamente mais harmoniosa, com expressões suaves, amenizando os efeitos do envelhecimento observados e, conseqüentemente, proporcionando melhor funcionamento a todo o complexo orofacial.
 
Na atuação em estética facial existem alguns objetivos específicos, como alongar, relaxar e fortalecer a musculatura; buscar modificações de postura; eliminação de movimentos compensatórios e/ou desnecessários, que acarretam alívio, suavidade e novo equilíbrio na mastigação, deglutição, sucção e expressividade comunicativa, evitando-se papadas, pálpebras e bochechas caídas, melhorando a oxigenação das fibras musculares, além de proporcionar uma sensação de bem estar. Os movimentos destinados ao ganho de tonicidade muscular fazem com que os músculos aumentem de volume e, como conseqüência, a pele se estica. As rugas ou marcas de expressão ficam menos evidentes e o rosto ganha um contorno mais definido.
 
Os tratamentos são personalizados, porque cada indivíduo tem uma disfunção específica e há um programa para cada faixa etária. Além das sessões de ginástica facial é preciso que se desenvolva uma reeducação e execute exercícios fora dos momentos de terapia. A partir dos 25 anos o tratamento já é indicado com a finalidade de manter o fortalecimento muscular, prevenindo rugas e flacidez.

Fonte: www.saudebh.com

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Distúrbio do Processamento Auditivo

Processamento Auditivo caracteriza-se como conjunto de processos e mecanismos que ocorrem dentro do sistema auditivo. Esse processo é gerado em resposta a um estímulo acústico e são responsáveis pelas habilidades de: localização e lateralização do som, discriminação, resolução, mascaramento, integração ordenação, performance auditiva com sinais acústicos competitivos e com degradação do sinal acústico (ASHA, 1995).
Alterações nessas habilidades levam ao transtorno no processamento auditivo. As principais características são: dificuldade em ouvir em ambientes ruidosos ou com diversos interlocutores, dificuldade em compreender a fala, tempo curto de atenção, dificuldades na linguagem oral e escrita, déficits na organização e seqüencialização de estímulos auditivos, dificuldade em seguir direções, tempo maior para emissão de respostas, respostas inconsistentes à estímulos auditivos, entre outros. A avaliação audiológica básica desses indivíduos apresenta-se dentro dos padrões de normalidade
Por meio de avaliação audiológica contendo testes específicos para avaliar a função auditiva central, é possível detectar o transtorno no processamento auditivo. O teste é capaz de determinar as habilidades alteradas, fornecer a localização da disfunção no sistema nervoso central e nortear o processo de reabilitação.
Qualquer dúvida procure um fonoaudiólogo.

Fonte: www.falemelhor.com.br

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sete dicas para seu filho parar de chupar o dedo

O hábito pode atrapalhar na formação dental e trazer distúrbios na fala
 
 
Chupar o dedo, eis aqui um hábito muito relacionado com as crianças pequenas, e que está presente literalmente desde o útero. É muito comum que desde o ultrassom sejam captadas imagens do feto já tendo esse hábito! "Os bebês têm desde antes do nascimento, um reflexo de sucção muito forte, sugando tudo que surge próximo à sua boca", explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da MBA Pediatria. Esse reflexo é justamente para sua sobrevivência, já que dele depende a amamentação, sua primeira forma de alimentação. Mas muitas vezes o dedo pode ser uma boa opção para isso.
 
O normal é que esse reflexo primitivo desapareça com o tempo, ao menos até uns 4 meses de idade. Mas com o tempo, ele vai adquirindo significado. "Normalmente o ato de sugar o dedo no primeiro e segundo mês de vida é puro reflexo e depois o bebê aprende a fazer isso até explorando os movimentos mão-boca", relata a fonoaudióloga Irene Marchesan, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa). Depois, a criança pode continuar com o hábito por prazer ou por ter uma sensação de acolhimento.
 
Porém, o grande problema é que chupar o dedo causa diversos problemas. "Se isso se prolonga, pode interferir no posicionamento dos dentes quando eles começam a erupcionar ou até no crescimento dos ossos da face, principalmente da maxila, já que o dedos mais sugado é o dedão voltado para cima", ensina a especialista. Distúrbios da fala também podem aparecer, com a continuidade desse hábito.
Mas como fazer a criança largar o hábito? "Só se consegue retirar mesmo o hábito se a criança tiver força de vontade para isso. Da mesma forma que funciona com adultos que são motivados a abandonar um vício, é preciso motivar seu filho para a mudança", acredita Sylvio Renan. Existem diversos métodos e quanto mais tarde são aplicados, mais difícil a adesão. Listamos alguns para você testar qual funciona melhor com seu filho.
 
Troque por uma chupeta
Quando o ato de sucção ainda é um reflexo primitivo, o dedo não é exatamente o foco. Nessa época, vale trocar por uma chupeta, que é mais anatômica, causando menos males à boca e aos dentes da criança. Além disso, os especialistas concordam que é muito mais fácil descontinuar o hábito da chupeta do que o do dedo. "Com a chupeta você negocia, pode dizer que vai dá-la de presente para as crianças carentes, por exemplo. Você tira da criança, e por mais que ela chore por dois ou três dias, ela não tem o objeto em frente a ela, então vai aceitando. Como o dedo não tem como ser afastado, está sempre à mão", explica o pediatra Sylvio Renan.
 
Não deixe de dar de mamar
O reflexo é justamente para favorecer a amamentação. "A criança que mama ao seio, muito raramente desenvolve o hábito de chupar dedos", acredita o pediatra Sylvio Renan. Muitas vezes, quando a mãe tem muito leite ou ele é ofertado de uma forma mais fácil, a necessidade de sucção ainda assim não é sanada, o que pode levá-lo a querer chupar o dedo. Uma solução, portanto, pode ser essa mãe ordenhar um pouco seu leite antes de dar de mamar, o que vai dificultar o trabalho e fazê-lo sugar mais para conseguir o leite. Muitas vezes a criança pode também simplesmente ficar sugando o seio da mãe sem puxar leite, o que também deve ser desencorajado, de acordo com a fonoaudióloga Irene Marchesan.
 
Observe o hábito durante a noite
"Quando a criança fica maior e continua sugando o dedo, pode fazer isso por puro prazer ou até para ter uma sensação de acolhimento ou simplesmente para adormecer", considera Irene. Nos últimos casos, em que o hábito a ajuda dormir, os pais podem tentar desencorajá-lo retirando o dedo do bebê durante o sono. Claro que nem sempre ele tem consciência de que faz isso dormindo, como sublinha o pediatra Sylvio Renan, então é um método que nem sempre funciona, mas pode ajudar.
 
Ocupe as mãos do seu filho
Quando a criança se concentra em atividades com as mãos, a necessidade de chupar o dedo é deixada de lado. Portanto, dar a ele brincadeiras que o distraiam, ocupem sua mente e também suas mãos, pode ajudar a criança a largar o hábito. Com crianças pequenas, isso é mais complicado. "O ideal são atividades com brinquedos de montagem, que precisam de concentração e habilidade manual", explica Sylvio. Mas isso deve ser aliado a conversas com a criança, pois quando ela parar com essa atividade, pode voltar a chupar o dedo.
 
Procure as motivações da criança
Muitas vezes o ato de chupar o dedo é uma forma de seu filho se sentir reconfortado. "Algumas crianças têm o hábito de chupar dedos por ansiedade ou insegurança. Carinho e atenção são as melhores formas de libertá-la desses sentimentos", ensina o pediatra Sylvio Renan. Nessas horas, vale observar em que momentos o pequeno, ainda mais ele se tiver mais de um ano e meio, recorre a esse hábito e conversar com ele sobre essas situações, tentando entender por que elas causam esse tipo de emoção e explicando que ela não precisa ficar nervosa ou temerosa.
 
Brigar não é a melhor opção
Por outro lado, sair brigando e discutindo com a criança nunca é a melhor opção. "Chamar atenção para o fato com punições somente piora o quadro", ressalta o pediatra, até porque isso causará nos pequenos mais ansiedade e medo. A atitude agressiva do pai nunca é recomendada. "Dizer não de forma firme, substituir o hábito por outras atividades em que outras crianças, os pais ou outros adultos estejam envolvidos pode ajudar muito mais", acredita a fonoaudióloga Irene. "É a firmeza dos pais com relação a hábitos que mais produz resultados", completa a especialista.
 
Negocie horários e momentos
Já a negociação é muito efetiva, mas não com todos. "Só dá certo com crianças mais velhas que já possam compreender o que lhes está sendo falado ou proposto", acredita Irene. Esse entendimento começa a partir dos 18 meses, e para essas situações o pediatra Sylvio Renan ensina uma estratégia. "Recomendo aos pais fazer um joguinho com a criança: desenhar em uma cartolina um calendário, e marcar com uma estrela prateada cada dia passado sem chupar o dedo. Três dias seguidos, por exemplo, merecem uma estrela dourada, acompanhada de um pequeno presente", ensina o médico, que reitera: caso a criança não tenha bons resultados, é importante que os pais insistam e não demonstrem frustração, pois isso pode piorar ainda mais o quadro, da mesma forma que as brigas.

Fonte:www.minhavida.com.br

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Profissional da voz

Os profissionais da voz são aqueles que dependem da voz como seu instrumento de trabalho e que necessitam de um tipo específico de qualidade vocal para manter-se na função, como os professores, operadores de telemarketing, locutores, jornalistas, políticos, cantores, atores e dubladores.
 
 
Fazendo um paralelo, como um jogador de futebol, que tem o maior risco de ter problemas no joelho, os profissionais da voz são pessoas de alto risco a apresentarem alterações vocais.
 
O papel do fonoaudiólogo é de diagnosticar e reabilitar, junto ao otorrinolaringologista, o paciente que apresenta lesões nas pregas vocais, procurando entender o universo desse profissional e ajudá-lo a minimizar os riscos de voltar a ter os problemas tratados.
 
Cabe ao fonoaudiólogo prevenir os sintomas comuns que aparecem nos profissionais da voz, como cansaço no final da jornada, perda de voz, rouquidão, desconforto para falar ou cantar, além do aperfeiçoamento dessas vozes de acordo com a demanda e o tipo de voz necessário a cada profissional.
 
Se você não apresenta nenhum dos sintomas citados, mas acredita que poderia projetar melhor a voz no canto ou no teatro; se as pessoas reclamam que sua dicção não é boa; se possui dificuldades de fazer, por exemplo, agudos no canto; se ao falar em público, sua voz fica não fica como gostaria ou ainda, se necessita construir a voz de um personagem, mas tem receio de prejudicar-se, consulte um fonoaudiólogo. Ele o ajudará a compreender os mecanismos da sua voz, a modificá-la e o auxiliará no aperfeiçoamento da sua comunicação!

Fonte: www.falemelhor.com.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Respiração Oral

   A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio-facial.
 
   Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos. Dentre eles podemos citar:
- hipertrofia de amigdalas e adenóide;
- rinite;
- bronquite;
- sinusite.
 
   Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.
 
   É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.
 
   Esse tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista e fonoaudiólogo.
 
   É muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas:
  • Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
  • Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
  • Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
  • Apresenta mau hálito;
  • À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
  • É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
  • Apresenta rendimento físico diminuído;
  • É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
  • Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
  • Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
  • Apresenta postura corporal incorreta.
   Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar sequelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.
 
   Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.
 
   O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras. Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.
 
   É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.
 
   Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar.
 
Fonte:www.abcdasaude.com.br

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

É bom usar cotonete?

   Limpar os ouvidos com cotonete já virou um hábito para grande parte da população brasileira, que vê a atitude como uma parte da higiene geral do corpo. São minutos gastos com o esfrega-esfrega do cotonete, tudo para não deixar nenhum resquício de cera nos canais externos do ouvido.
 

 
   O problema, que muita gente desconhece, é que esse pequeno hábito pode gerar diversos riscos para saúde dos ouvidos, podendo ocasionar lesões sérias, que necessitam de cirurgia para correção. Os cotonetes fazem parte da vida moderna, estão na lista de compras de mês de muitas famílias e no enxoval de quase todo recém-nascido. A indicação, como um dos fabricantes anuncia na embalagem, é para a “higiene diária das orelhas”, além dos mais diversos usos: aplicação de medicamentos, retoque de maquiagem, etc.
   No caso das orelhas, tudo bem se os cotonetes forem usados com a devida cautela, o que freqüentemente não acontece, por isso falta uma advertência na embalagem alertando para a inadequação do uso do cotonete dentro do canal do ouvido externo.
 
   Um problema bastante comum é a otite média. Essa é uma infecção causada por microorganismos que podem ser transportados também pelo cotonete. Em alguns casos, os cotonetes podem ainda perfurar a membrana do tímpano, causando sangramento e lesões mais graves na região, como a surdez parcial. O uso de cotonete pode também empurrar a cera para dentro do ouvido, formando um “tampão de cera” e causando sensações como surdez, zumbido, desconforto e, às vezes, dor. Isto também ocorre quando o ouvido produz cera em excesso (não se sabe exatamente a causa). Nesses casos só o médico pode resolver, retirando a cera, cuidadosamente, com instrumentos próprios para evitar traumatismo do canal auditivo, infecção e mesmo perfuração. Outro caso é que, pesquisadores americanos (Hospital Henry Ford) tem notado a ligação direta entre o uso de cotonetes e tímpanos rompidos, o que também pode resultar em paralisia facial.
  
Sintomas do tímpano rompido pelo cotonete:
   Na falta da cera protetora, problemas começam a aparecer no ouvido: coceira, dor, inflamação, corrimento de secreção e muitas vezes infecção. Isto também acontece com as pessoas que não produzem a cera e, por isso, têm necessidade de um tratamento especial para resolver a situação. Outros sintomas:perda de audição, tontura e irregularidades na movimentação facial. É comum que, por desconhecimento e para aliviar a coceira, as pessoas intensifiquem o uso do cotonete na busca de algum alívio, que, quando ocorre, é momentâneo e logo traz de volta, ampliado, o mesmo mal estar.
Então, como limpar os ouvidos?
   A melhor forma é limpar os ouvidos após o banho com a ponta de uma toalha limpa e apenas onde o dedo pode alcançar - e esse dedo não deve ser o mindinho! Quando sentir um entupimento achando que é necessário limpar por dentro procure um otorrino.