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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Fonoaudiologia e Paralisia Cerebral

        
Retirado do site www.espaco-dizer.blogspot.com.br
   

   A paralisia cerebral é uma doença do sistema nervoso central, caracterizada por transtornos motores não progressivos que comprometem a coordenação e o tônus muscular.
A origem ocorre desde a concepção até a primeira infância, nos primeiros cinco anos de vida. As causas pré-natais decorrem de lesão no encéfalo antes do nascimento por agentes metabólicos (diabete materna), infecciosos (rubéola materna) ou mecânicos (irradiação), hereditariedade e anormalidade cromossômica. As peri-natais são devido a anóxia, asfixia, traumas e complicações no parto. No período pós-natal, são decorrentes principalmente de doenças infecciosas (meningites, encefalites), distúrbios vasculares, traumas e tumores cerebrais que podem lesar o encéfalo da criança em desenvolvimento.
Nos casos de paralisia cerebral, o fonoaudiólogo desempenha um papel fundamental, atuando para a obtenção de melhor controle dos órgãos fonoarticulatórios, na correção dos distúrbios da fala e no atraso da aquisição da linguagem oral. As alterações fonoaudiológicas encontradas nos portadores de paralisia cerebral apresentam graus variáveis de acordo com o acometimento encefálico.
No que se refere ao sintoma de fala, o objetivo da fonoterapia é desenvolver o sistema fonético-fonológico do paciente através de exercícios voltados para sensibilização dos pontos de articulação.
O trabalho específico com articulação inicia-se por um som (vogais, consoantes ou onomatopeias – ruídos de trens, animais, entre outros). Gradativamente vai passando para a fonação da sílaba, palavra e finalmente frase, isto é, os movimentos articulatórios devem ser inicialmente isolados e depois coordenados. O terapeuta emite o fonema e utiliza figuras e brinquedos para que a criança tenha modelos acústicos e visuais.
Em relação à linguagem oral, o processo terapêutico tem como objetivo intervir por meio de situações propícias ao desenvolvimento do processo de aquisição da linguagem oral. Os atendimentos favorecem diálogos entre terapeuta e paciente que ocorrem durante vivência de situações lúdicas, tais como jogos, cantigas, brincadeiras de faz-de-conta, como recursos para desenvolver habilidades de comunicação.
Nos casos em que os prejuízos causados pela paralisia cerebral não permitem comunicação oral, há a possibilidade de recorrer-se a métodos de Comunicação Suplementar Alternativa.
Torna-se evidente que é indispensável a atuação do profissional fonoaudiólogo desde muito cedo na vida dos sujeitos acometidos pela paralisia cerebral. Para um melhor desenvolvimento do portador de paralisia cerebral é necessário o trabalho fonoaudiológico em conjunto da família, paciente, médicos (pediatra, neurologista, oftalmologista, ortopedista), fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, ortodontista, psicólogo, psicopedagogo e assistente social.
Fonte: espaco-dizer.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de junho de 2014

PARALISIA CEREBRAL

   A Paralisia Cerebral é uma lesão que atinge uma ou várias regiões do cérebro. Pode ocorrer durante a gestação, durante o parto ou após o nascimento. De acordo com o grau de lesão, pode ser classificada como leve, moderada e severa.
 
 
   Sua primeira descrição data de 1853, mas existem relatos de sua existência em civilizações primitivas.
 
   Os sinais e alterações associados à paralisia cerebral:
  • Modificações na postura corporal, incluindo cabeça e pescoço;
  • Alterações motoras de tônus e força muscular;
  • Dificuldade de fala e linguagem;
  • Problemas cognitivos (aprendizagem);
  • Deficiência mental;
  • Alterações nas funções orais;
  • Disfagia (dificuldades de deglutição);
  • Movimentação inadequada da língua na mastigação e deglutição;
  • Dificuldade para a deglutição de líquidos e saliva, com sinal de engasgo freqüente;
  • Disparo retardado do reflexo da deglutição;
  • Comportamentos reflexos (reflexo de vômito, de mordida);
  • Ausência ou déficit de mastigação;
   O tipo e a intensidade das alterações motoras, cognitivas (linguagem e aprendizagem), das funções orais (incluindo fala), e do comprometimento mental dependem da área afetada pela lesão.
 
   Como prevenir a paralisia Cerebral?
   Antes de engravidar, os futuros pais devem fazer exames para detectar problemas hereditários e incompatibilidade sangüínea.
 
   Acompanhamento médico pré-natal; Durante a gestação a mulher deve ter uma alimentação saudável.
 
   Antes, durante e após a gestação a mulher deve evitar o fumo, bebidas alcoólicas e tomar remédios sem orientação do médico.
 
   Após o nascimento, vacinar a criança de acordo com a orientação do médico e do Ministério da Saúde.
 
   Tratamento
   Não existe cura para a paralisia cerebral, mas o tratamento fonoaudiológico mais o trabalho multidisciplinar podem melhorar seu prognóstico, diminuindo a intensidade das alterações associadas e aumentando a qualidade de vida do paciente.

Fonte: http://www.reginanicolosi.com.br/falar.asp
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