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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

AFASIA

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Retirado do site www.abcdasaude.com.br

A afasia é por si só a perda da capacidade e das habilidades de linguagem falada e escrita.

A comunicação pela linguagem falada é peculiar aos seres humanos, sendo diferencialmente localizada no hemisfério esquerdo e se correlacionando com assimetrias anatômicas (lobos frontal e temporal).

A afasia é um sintoma comum na neurologia clínica, muitas vezes como conseqüência de um acidente vascular cerebral cuja localização geralmente se dá junto à artéria cerebral média esquerda ou nos ramos junto à região do cérebro responsável pela linguagem. Outras podem ser causadas por infecções e manifestações degenerativas locais comprometendo a área especificada.

Existem peculiaridades que diferenciam as afasias e proporcionam ao médico uma determinação da topografia da região afetada, independente da causa, portanto podemos dividi-las em:

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Afasia de Broca
A afasia de Broca caracteriza-se por grande dificuldade em falar, porém a compreensão da linguagem encontra-se preservada. Essa síndrome é também dita como afasia não fluente, de expressão ou motora: os pacientes conseguem executar normalmente a leitura silenciosa, mas a escrita está comprometida. Esses pacientes possuem, ainda, fraqueza na hemiface e membro superior direito (devido à proximidade das regiões afetadas pelo distúrbio circulatório). Os pacientes têm consciência do seu déficit e se deprimem com facilidade (frustração). Entretanto, o prognóstico é bom quanto à recuperação de parte da linguagem falada, embora sejam necessários meses para a realização de uma fala simples, abreviada, ainda que não fluente.
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Afasia de Wernicke
A afasia de Wernicke caracteriza-se por dificuldade na compreensão da linguagem, a fala é fluente e faz pouco sentido. Essa síndrome é também denominada afasia fluente, de recepção ou sensorial. Diferente dos pacientes com afasia de Broca, os pacientes com essa síndrome começam a falar espontaneamente, embora de modo vago, fugindo do objetivo da conversa. Pode existir parafasias, isto é, uma palavra substituindo outra, como chamar uma colher de garfo (parafasia literal), ou um som substituindo outro, como ao chamar uma colher de mulher (parafasia verbal); geralmente, não apresentam fraqueza associada, os pacientes não se dão conta de seu déficit e a recuperação é mais difícil.
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Afasia de Condução
Na afasia de condução, a compreensão está relativamente preservada e a fala é fluente e espontânea. Existe, entretanto, incapacidade de repetir palavras corretamente.
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Afasia Global
Afasia global é a perda de todas as capacidades de linguagem: compreensão, fala, leitura e escrita, sendo causado geralmente por um infarto completo no território da artéria cerebral média esquerda; os pacientes, sendo assim, também apresentam geralmente hemiplegia direita (total perda de força no lado direito do corpo), além de demência associada; o prognóstico é mais reservado.

Fonte: abcdasaude.com.br



segunda-feira, 16 de março de 2015

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

   Há dois tipos de AVE/AVC principais: O isquêmico, provocado pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou artéria, fazendo com que o sangue não atinja partes do cérebro, levando à morte do tecido cerebral; O hemorrágico, provocado pela ruptura de um vaso sanguíneo, levando ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para o redor formando um coágulo.

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   Dentre os sintomas de um AVE/AVC, os mais comuns são: Fraqueza ou dificuldade em movimentar um membro; Dormência de um dos lados do corpo; Fala e linguagem alteradas; Perda total ou parcial da visão; Dor de cabeça sem causa; Perda de memória.
 
   Para tratar um paciente que teve AVE/AVC é necessário acompanhamento pelo fisioterapeuta e fonoaudiólogo. O profissional de fisioterapia vai trabalhar com as funções motoras, ajudando o paciente a recuperar gradativamente os movimentos dos membros, diminuindo as sequelas. O profissional de fonoaudiologia trabalhará com as funções de afasia que prejudica a fala e a Linguagem. O tratamento será adaptado de acordo com as necessidades e limitações do paciente e iniciado logo após o acidente vascular encefálico. Alguns exercícios desenvolvidos são de prática de leitura e escrita de palavras-chave ou frase, ensaio de comunicação verbal ou não-verbal e de comunicação social.

Fonte:www.centraldafonoaudiologia.com.br

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Entenda o AVC

   O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral como é popularmente conhecido, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Segundo a Organização Mundial de Saúde o AVC pode ser definido como “um sinal clínico de desenvolvimento rápido de uma perturbação focal da função cerebral de possível origem vascular e com mais de 24 horas.” Sendo assim compreendido como uma dificuldade em maior ou menor grau de fornecimento de sangue em uma determinada área do cérebro, ocasionando sofrimento ou morte desta área, consequentemente acarretando perda ou diminuição das funções.



Tipos de AVC


Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro.
O AVC isquêmico pode ocorrer nas seguintes situações;
- TROMBOSE ARTERIAL: É a formação de um coágulo de sangue (como se o sangue “endurecesse”) dentro de um vaso, geralmente sobre uma placa de gordura (aterosclerose), levando a uma obstrução total ou parcial. Os locais mais frequentes são as artérias carótidas e cerebrais. Assim, se houver obstrução total da carótida direita, por exemplo, “à parte da frente da metade direita do cérebro” estará comprometida, determinando problemas (paralisia, perda de sensibilidade, etc.) na metade esquerda do corpo.
- EMBOLIA CEREBRAL: Surge quando um coágulo (formado num coração doente por arritmia, problema de válvula, etc.) ou uma placa de gordura (ateroma), que se desprende ou se quebra geralmente das artérias carótidas, correm através de uma artéria até encontrar um ponto mais estreito, não conseguindo passar e obstruindo a passagem se sangue.

Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro. As hemorragias intracranianas são classificadas de acordo com a localização (extradural, subdural, subaracnóide, intraventricular, intracerebral), a natureza do vaso rompido (arterial, capilar, venoso) ou a causa (primária ou espontânea, secundária ou provocada). Os dois principais sub tipos de AVC hemorrágicos são as Hemorragias Intracerebrais e as Hemorragias Subaracnóides.

- HEMORRAGIAS INTRACEREBRAIS: O sangramento ocorre diretamente no parênquima cerebral. Uma idade mais avançada e uma história de AVC prévio são os principais fatores de riscos para ocasionar uma hemorragia intracerebral. O sangue arterial irrompe sobre pressão e destrói ou desloca o tecido cerebral. Quando o paciente sobrevive a uma hemorragia cerebral, o sangue e o tecido necrosado são removidos por fagócitos. O tecido cerebral destruído é parcialmente substituído por tecido conectivo, glia e vasos sanguíneos neoformados, deixando uma cavidade encolhida e cheia de líquido. Os locais mais afetados são o putâmen, caudado, ponte, cerebelo, tálamo ou substância branca profunda.
O quadro clínico é determinado pela localização e tamanho do hematoma. Ele se caracteriza por cefaleia, vômitos e evolução de sinais focais motores ou sensoriais de minutos a horas. A consciência por vezes se altera desde o início, sendo esta frequentemente uma característica proeminente nas primeiras 24 a 48 horas nos hematomas moderados e grandes. O diagnóstico e a localização são facilmente estabelecidos pela Tomografia Computadorizada, que mostra a elevada densidade do sangue agudo.

- HEMORRAGIAS SUBARACNÓIDE: Ocorre com menos frequência do que a hemorragia intracerebral. Na hemorragia subaracnóide, o sangue extravasa de um vaso arterial para o espaço subaracnóide. O sangue de uma artéria rompida é liberado com uma pressão quase equivalente à pressão arterial sistêmica, ao contrário da hemorragia intracerebral, onde a ruptura arteriolar ocorre mais gradualmente e com pressões menores. A súbita liberação de sangue sob pressão leva a um traumatismo celular direto, bem como rápido aumento da pressão intracraniana. Ela é causada mais comumente pelo vazamento de sangue a partir de um aneurisma cerebral. Outras causas secundárias que podem ocasionar hemorragias subaracnóide incluem malformações arteriovenosas, distúrbios hemorrágicos ou anticoagulação, traumatismo, amiloidose e trombose do seio central. Os sinais e sintomas incluem início abrupto de uma forte cefaleia, vômitos, alterações da consciência e coma; essas alterações ocorrem frequentemente na ausência de sinais focais de localização. A hemorragia subaracnóide afeta pacientes mais jovens e mulheres mais frequentes que os homens. A mortalidade é elevada, podendo chegar até 70% nos quadros mais graves. Entre os que sobrevivem, novos sangramentos imediatamente subsequentes e déficits neurológicos isquêmico tardios por vasoespasmo podem ocasionar uma grave morbidade.

Tratamento do AVC
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.

Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.
Entretanto, ressalta-se alguns sintomas mais característicos do quadro clínico:
• Perda súbita de força em um dos lados do corpo;
• Perda da fala ou compreensão da fala;
• Perda da visão completa de um olho ou de metade do campo visual de ambos os olhos;
• Perda de consciência;
• Convulsões;
• Perda da coordenação;
• Alteração da marcha
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado, entretanto com o avanço neurocientífico, sabe-se que o AVC pode causar danos depois de apenas 3 minutos.

Prevenção
Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

Cuidados pós-AVC
Em trabalho realizado por Perlini e Faro (2005) falando sobre o cuidar do acidentado vascular cerebral, as autoras trazem apontamentos sobre as mais diversas situações que necessitam ser desempenhadas pelos familiares destes indivíduos, pois dependendo da intensidade do AVC, se faz necessário todo um trabalho em conjunto procurando melhoras significativas o mais breve possível.
Piassaroli(2012,p.135-136) contribui com significativas sugestões e orientações:
• Orientar o cuidador a avaliar a integridade da pele, dos cabelos, das unhas e a higiene bucal do paciente, principalmente quando o mesmo encontrar-se no leito;
• Para maior segurança e independência do paciente no banho, recomenda-se o uso de barras de apoio na parede, o uso de tapetes antiderrapantes e a utilização de uma cadeira no boxe;
• Orientar quanto ao posicionamento na cama e na postura sentada;
• O posicionamento adequado do paciente precisa ser considerado em relação ao ambiente, de modo a incentivá-lo a olhar para o lado comprometido, proporcionar-lhe todos os estímulos visuais, auditivos e sensitivos;
• Orientar os cuidadores a estimular o paciente a utilizar o lado afetado, como por exemplo, ao dialogar com o paciente posicionar-se ao lado do membro comprometido;
• O uso de chinelo deve ser evitado, pois dificulta o andar do paciente. Utilizar sapatos com solado antiderrapante, fácil de colocar e retirar sozinho;
• As camas não devem ser muito baixas, pois dificultam os movimentos de sentar e de levantar;
• Usar fitas adesivas antiderrapantes em pisos escorregadios;
• Instalar corrimãos para oferecer mais segurança ao paciente;
• Estimular sempre o familiar a realizar atividades com o paciente, de modo que ele não fique acomodado ou dependente. Isso evita que o mesmo perca a força muscular, agilidade, interesse e ânimo, essenciais à manutenção da independência funcional e na prevenção de quedas;
• Evitar exercícios que estimulem o padrão flexor, como por exemplo, não realizar exercícios de apertar bolinhas com a mão comprometida, pois esses exercícios fortalecem a musculatura flexora que é padrão no paciente com AVC;
• Não excluir o paciente afásico da conversação ou responder por ele; manter orações curtas e simples, sem muita informação; proporcionar tempo para o paciente responder e trocar de assunto; organizar as perguntas de forma que elas possam ser respondidas com sim, não, ou alguma outra forma de resposta;
• A dança terapia é um método que fornece estímulos, despertando áreas adormecidas, possibilitando autoconhecimento físico, fazendo com que os pacientes criem consciência de ultrapassar seus próprios limites, auxiliando no desenvolvimento do cognitivo, memória, bem-estar geral, coordenação muscular. Essa terapia traz grandes benefícios, como diminuição da rigidez muscular, auto-expressão, interação do paciente consigo mesmo e com os outros, inclusão social e melhorar a qualidade de vida;
• Incentivar o treino em ações bimanuais;
• Manter ambientes bem iluminados, para evitar acidentes domésticos;
• Cuidados com o ombro comprometido durante manipulações, visto que é frequente a dor e a subluxação devido a anatomia da articulação glenoumeral, que predispõe ao quadro;
• Proporcionar ao paciente ambientes ricos em estímulos visuais, auditivos e sensitivos;
• Auxílio a deambulação(locomoção, caminhada), quando necessário, com auxílio de andador, bengala, órtese ou muleta, de acordo com o quadro do paciente.

Fonte:
 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Afasia

   A Afasia é uma alteração no conteúdo, na forma, na percepção e expressão da linguagem e processos cognitivos. Após um aneurisma, um AVC – acidente vascular cerebral (conhecido como derrame cerebral), um trauma crânio encefálico – TCE (que poderá ser com ou sem perfuração da calota craniana), tumores degenerativos e outras doenças metabólicas, tóxicas ou infecciosas, pode ocorrer a perda total ou parcial da comunicação oral, fala e linguagem.
   O indivíduo apresenta dificuldades na compreensão e na emissão da fala e da linguagem, adquirida em conseqüência de uma lesão nas áreas cerebrais responsáveis pela fala ou pela compreensão das palavras faladas. Pode ou não estar associada a outras alterações, como Disfagia (dificuldade de deglutir), dificuldade de movimentos de partes do corpo, etc.
   Independente do grau ou tipo de afasia existente o tratamento e a reeducação das funções da fala e da linguagem são sempre válidos e devem ser iniciados o mais rápido possível, melhorando assim o prognóstico.
   A família tem papel fundamental na estimulação e recuperação da comunicação do afásico.
   Portanto quando existir o diagnóstico de afasia procure um fonoaudiólogo que poderá auxiliá-lo neste período de recuperação.
  

TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO


O tratamento fonoaudiológico da Afasia tem sido primordial na recuperação, total ou parcial da linguagem e fala do paciente e das demais funções alteradas, principalmente nos casos em que a Disfagia está associada.
Cada caso é específico e deve ser detalhadamente avaliado. Mas, independente do grau ou tipo de afasia existente, a reeducação das funções da fala e da linguagem é sempre válida e deve ser iniciada mais rápido possível, melhorando assim o prognóstico.
O papel da família é fundamental na recuperação do paciente. È ela que estimula o afásico a buscar sempre interagir, a se comunicar, evitando seu isolamento.
Quando existir o diagnóstico de Afasia procure um fonoaudiólogo o mais rápido possível para auxiliá-lo neste período de recuperação.
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